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Menos atraente, faixa de 26 GHz do 5G é aposta para serviços de automação

Em um cenário em que muitos dispositivos estarão conectados ao mesmo tempo, o investimento em faixas de alta frequência, que suportam maior velocidade de conexão, deve garantir o funcionamento de tecnologias do futuro

DORDRECHT, NETHERLANDS - FEBRUARY 25: General view of a 5G broadcasting tower on February 25, 2021 in Dordrecht, Netherlands. (Photo by Niels Wenstedt/BSR Agency/Getty Images) (Niels Wenstedt/Getty Images)
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Laura Pancini

Publicado em 5 de novembro de 2021 às 12h00.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 12h41.

A faixa de 26 GHz do leilão do 5G não empolgou muito as operadoras na hora dos lances. Na Região Sul, a faixa se quer recebeu interessados, e quando havia oferta, o ágio não passou de 20%, como no caso da Tim, que levou alguns lotes do sudeste por apenas 6 milhões de reais, demonstrando a falta geral de interesse do setor.

A explicação para a falta de empolgação está ligada à uma regra básica da física: quanto maior a frequência da onda, menor a penetração de sinal. Então pela dificuldade de usar a faixa de forma minimamente estável em um dispositivo móvel, ela é menos atraente para as operadoras. Além de ser mais custoso, em termos de energia, para manter uma antena emitindo um sinal tão forte.

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Mas essas faixas mais altas não são um problema em aplicações fixas: conexões via satélite na banda Ka, entre 26 e 40 GHz, são realidade há anos, por exemplo. E as aplicações fixas em frequências altas comportam velocidades de internet mais altas e uma quantidade maior de dispositivos conectados.

Sendo assim, quando se pensa em automação e internet das coisas, a faixa de 26GHz é um investimento estratégico para quem mira em tecnologias que ainda são apenas parte da futurologia.Nesta faixa, as empresas devem atender com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio.

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