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Marcha da Maconha espera reunir 20 mil pessoas no Rio

Centenas de pessoas participam nesta sábado, 10, da Marcha da Maconha, no Jardim de Alah, na divisa entre Ipanema e Leblon, zona sul do Rio

Maconha (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2014 às 13h40.

Centenas de pessoas participam nesta sábado, 10, da Marcha da Maconha, no Jardim de Alah, na divisa entre Ipanema e Leblon, zona sul do Rio. Os manifestantes, com máscaras que reproduzem a folha da maconha, empunham cartazes a favor da legalização com dizeres como "chega de hipocrisia" e "não compre, plante". Nem a Fifa e a Copa do Mundo escaparam das críticas dos manifestantes. "Basta de guerra às drogas e de limpeza social em nome da Copa", dizia um dos cartazes.

A organização espera que 20 mil pessoas participem da marcha. Os manifestantes ainda estão concentrados e devem sair em direção ao Arpoador em instantes. O desfile, que conta com um carro de som e uma grande réplica de um cigarro de maconha, será divido em alas com temas como feminismo, capitalismo, psicodelismo, cultivo e plantio em casa, e drogas e direitos humanos.

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"O objetivo é fortalecer cada vez mais o debate da legalização da maconha, que é cada vez mais urgente devido a violência urbana", disse Antonio Henrique Campello, servidor público de 28 anos e um dos organizadores do evento.

Segundo Campello, quatro pessoas que partiram de Magé, no interior do Rio, para participar da marcha foram detidas em uma "prisão arbitrária". Um advogado que integra o movimento foi encaminhado para a cidade para ajudá-los. Para ele, a recente decisão do Uruguai, de legalizar a maconha é um exemplo na luta para combater o narcotráfico.

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