Washington - A mamografia tridimensional permite diagnosticar muito mais cânceres de mama e reduzir a quantidade de diagnósticos errados do que a radiografia convencional, confirmam os resultados de um amplo estudo clínico divulgado nesta terça-feira.
Em comparação com uma mamografia bidimensional, a mamografia digital 3D por tomossíntese aumenta em 41% a taxa de detecção dos tumores mamários invasivos e em 29% o diagnóstico de todos os cânceres de mama.
Esta técnica de imagenologia (exames de imagem) tridimensional, aprovada pela agência americana encarregada do controle de medicamentos (FDA) em 2011, também permitiu uma redução de 15% dos diagnósticos equivocados (tanto positivos quanto negativos), explicaram os autores deste estudo, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) com data de 25 de junho.
Esta pesquisa, a mais ampla realizada até agora sobre a eficácia desta técnica de diagnóstico, foi feita com cerca de meio milhão de mulheres em treze hospitais americanos.
"O estudo confirma o que já sabíamos, que com a mamografia 3D são diagnosticados mais cânceres invasivos e se evita às mulheres a ansiedade e o custo de exames adicionais para confirmar o que se revela um falso alarme", destaca Donna Plecha, diretora do serviço de exames de imagens no hospital universitário do Case Medical Center em Cleveland (Ohio).
"Sabíamos que as mamografias salvam vidas e este estudo nos dá dados sólidos que mostram que a mamografia em 3D dá um melhor diagnóstico para o câncer de mama, suficientemente precoce, quando ainda é tratável", explicou.
Este sistema, que combina a mamografia digital com exame de imagem por tomossíntese, permite obter imagens muito mais detalhadas e precisas do seio. É usado para recriar imagens de um milímetro de espessura que podem ser visualizadas em uma reconstrução da mama em 3D.
Não há muita diferença entre este exame e uma mamografia convencional, dura apenas alguns segundos mais.
A 3D permite melhorar o diagnóstico, ajudando os radiólogos a identificar as estruturas dos seios e ver bem as áreas que ficam apagadas na mamografia bidimensional, que podem revelar um tumor mas também ocultá-lo.
O momento em que se descobre o câncer de mama determina as possibilidades de sobrevivência da paciente, daí a importância que as mulheres de 40 anos façam uma mamografia anual, segundo eles.
Se um câncer for detectado suficientemente cedo e não se estendeu para além do seio, a taxa de sobrevivência em cinco anos é de 97%, afirmam os autores deste estudo.
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1 /10(Kevork Djansezian/Getty Images)
São Paulo - O uso de efeitos 3D para impressionar um espectador não é novidade. Artistas gráficos como o holandês M.C. Escher utilizaram a ilusão óptica na criação de obras marcantes. O 3D moderno, com salas de cinema e televisores ultramodernos, obedece basicamente os mesmos princípios fundamentais: combinar imagens com pontos de visão diferentes. Para nossa sorte, a tecnologia evoluiu desde os óculos anáglifos, um efeito 3D estereoscópico fortemente usado na década de 50 e que trazia uma lente vermelha e outra azul. Com duas tecnologias disponíveis (ativa e passiva), a troca de imagens por cores foi substituída, os óculos se tornaram mais confortáveis e menos agressivos aos olhos e a qualidade da imagem saltou de forma astronômica. Já é possível adquirir um televisor ou monitor 3D para curtir os lances do futebol, a novela ou mesmo um game sem ter de investir o valor de um carro no equipamento. Para quem é um entusiasta de imagem e sempre sonhou em ter seu próprio aparato à la James Cameron (diretor de Avatar) em casa, separamos 8 produtos testados pelo INFOlab. Clique nas imagens para conhecer os 8 produtos para curtir efeitos 3D em casa.
- 2. Cinema 21:9 Gold - Nota 8,6
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A novidade dessa TV de 50 polegadas é a tela. No lugar do widescreen de 16:9, ela possui formato 21:9, um padrão próximo do adotado na captação de cenas para cinema. Com isso, os filmes em Blu-ray são exibidos em tela cheia sem barras pretas. Outro recurso de cinema é o 3D com uso de óculos passivos, sem bateria e mais confortáveis e baratos (39 reais cada). Para quem gosta de disputar partidas de videogame em dupla, a opção é comprar por 79 reais um kit com dois óculos especiais. Com eles, cada jogador enxerga em tela cheia só a imagem correspondente ao seu personagem. Nos testes do INFOlab com um Xbox 360, o resultado foi bacana. Mas dá para notar “fantasmas” das imagens do outro jogador e há perda de definição. Essa perda de definição é uma consequência da própria natureza do 3D passivo. Os óculos da Cinema Gold, como todos os óculos de 3D passivo, servem como um filtro que restringe certas ondas de luz polarizada. No modo 3D, cada lente do óculos filtra uma orientação diferente da luz, o que resulta em um efeito de estereoscopia pois cada olho do espectador enxerga uma perspectiva distinta da imagem. Os óculos especiais da Philips não passam de óculos passivos com duas lentes idênticas, o que significa que o espectador enxerga apenas uma das orientações da luz emitida pela TV.
- 3. SmartTV UN46ES8000 - Nota 9
3 /10(Divulgação)
Não estranhe se flagrar seu vizinho falando e acenando para a TV. Ele pode estar diante da UN46ES8000, a smartTV que reconhece o rosto do dono e obedece a comandos de voz e gestos. Além de todos os recursos esperados de um televisor de topo de linha, como ótima qualidade de imagem, exibição de vídeo em 3D, Wi-Fi embutido, aplicativos para todos os gostos e um belo design, o modelo oferece formas de interação que dispensam o controle remoto tradicional (veja o quadro na página ao lado). Na prática, a mais útil delas é a identificação pela face, que poupa o usuário de digitar senhas para entrar em alguns aplicativos. A chatice de escrever apertando o controle remoto também é substituída pelo reconhecimento de voz ao postar mensagens no Facebook e no Twitter ou realizar buscas na web. O nível de acerto na transformação da fala em frases é satisfatório. Outra maneira de usar a voz é ditando comandos para ligar a TV, trocar de canal, aumentar ou abaixar o volume e abrir aplicativos. Porém, a função serve mais para impressionar as visitas e quebrar o galho quando o controle remoto está longe do sofá. Apesar de serem úteis para mover o cursor pelo menu de aplicativos, os comandos por gestos acabam tendo aplicação semelhante. Com a desvantagem de serem bem mais cansativos e não funcionarem sem a luz necessária para a câmera registrar a contento os movimentos do usuário.
- 4. HP Envy 3D - Nota 8,8
4 /10(Divulgação)
Eleger o componente mais invejável do Envy é uma tarefa que incita pouca reflexão. Sem dúvida, o processador Core i7 2670QM seria o escolhido. Mesmo no contexto da família Core i7, que reúne os melhores processadores para computação pessoal que a Intel tem a oferecer, o 2670QM é um dos mais poderosos e completos. Cada um de seus quatro núcleos roda a uma frequência básica de 2,2 GHz e podem, individualmente, atingir 3,1 GHz de clock se o sistema não precisar de todos ao mesmo tempo. Um ponto que separa essa CPU de seus pares é a grande quantidade de memória RAM que ele é capaz de manipular (até 32 GB). Dentro do mundo das CPU Intel para notebooks, não há processador mais apto para levar tarefas pesadas a cabo. As demandas gráficas do sistema são atendidas por uma placa de vídeo dedicada, a Radeon 7690M XT. Enquanto a maioria dos notebooks incorpora placas de pouca monta, a GPU utilizada pelo Envy 3D está no limiar entre as categorias intermediária e avançada. A fim de listar as especificações básicas da placa, podemos citar o clock relativamente alto (de 600 MHZ a 725 MHz) e os 480 shaders que trabalham em paralelo para pintar cada um dos pixels da tela. Para uma GPU desse nível, não há nada que salte aos olhos nesses dois números. A surpresa só vem quando batemos o olho na linha que resume a oferta de memória: a 7690M XT contém 1 GB de GDDR5, um tipo especializado de RAM que proporciona altíssimas taxas de tráfego de dados. Na prática, o Envy 17 3D é perfeitamente capaz de rodar quase qualquer aplicação, desde “Crysis” até “Final Cut”. Como em boa parte das GPU dedicadas atuais, há aceleração para alguns codecs populares de vídeo (e. g. H.264) e suporte a OpenCL para quem se interessa por funções de GPGPU.
- 5. LG A530 3D - Nota 8,5
5 /10(Divulgação)
Quando recebemos um notebook com monitor 3D, a primeira coisa que queremos é ver seus efeitos em ação. Mas há quem não seja tão atraído por ele e não compraria uma máquina de 3.799 reais considerando esse um ponto principal. Se for o caso, pode ficar tranquilo: o notebook A530 3D da LG também tem uma boa configuração e o preço é bastante justo se comparado a outros da mesma categoria. Com um processador i7 2670QM de 2,2 GHz e 4 núcleos e memória RAM de 6 GB DDR3, ele mandou bem nos testes de benchmark realizados no INFOLab, mas sem ser impressionante. No PC Mark 7, que avalia o desempenho do computador realizando tarefas do dia a dia, ele ficou em segundo lugar por muito pouco. O espaço de armazenamento também é satisfatório: ele tem um disco rígido de 750 GB 5400 rpm SATA II.
- 6. LG D2342P - Nota 7,7
6 /10(Divulgação)
Dotado de visual sóbrio, este monitor 3D produz imagens de qualidade, embora o preto apareça levemente esbranquiçado e as cores não sejam tão vivas. No modo 3D, as cores ganham mais intensidade e projetam boa noção de profundidade. Mas para isso é preciso distância. A construção não parece robusta. Ao inclinar o monitor, ocorre um balanço excessivo no suporte. Os cinco botões frontais não têm identificação visual de suas funções. É preciso acioná-los para descobrir na tela o que fazem. Assim como os outros membros da linha Cinema 3D, o D2342P utiliza a mesma tecnologia de 3D passivo que a televisão 47LW5700, resenhada há alguns meses. Essa técnica de estereoscopia tem a vantagem de dispensar os óculos à bateria de que depende o 3D ativo. Essencialmente, os óculos utilizados pelo D2342P não fazem nada além de filtrar a luz que entra em cada um dos olhos do espectador e, portanto, podem ser muito mais baratos e leves do que os óculos ativos.
- 7. Nintendo 3DS – Nota 8,2
7 /10(Divulgação)
O grande trunfo do console é a tecnologia 3D. Quem pensou nos tradicionais, horrendos e desconfortáveis óculos se enganou. A tela superior do Nintendo 3DS, que conta com resolução de 800 por 240 pixels e mais de 16 milhões de cores, pode exibir imagens tridimensionais e converter automaticamente o conteúdo dos jogos. O controle da profundidade gerada pelo portátil pode ser feito por uma pequena chave localizada na lateral inferior direita da tela. Ela é uma ferramenta importante, já que o efeito funciona muito bem em alguns jogos, como o Street Fighter IV, mas pode ser incômodo e gerar imagens duplicadas em alguns casos, como no PES 2011. O ajuste também é importante para o conforto do jogador. É necessário manter uma distância de no mínimo 60 centímetros e ajustar seu ângulo de visão para que o efeito seja agradável. O nível de intensidade varia muito de uma pessoa para a outra. Há quem prefira um efeito mais suave, mas também há quem goste de uma experiência mais profunda. “O novo console inaugura uma maneira completamente nova de jogar videogame”, afirmou Mark Wenteley, diretor de marketing da Nintendo para a América Latina, em uma conversa com a INFO durante o troféu Game World 2011, em São Paulo. No evento a Nintendo montou um estande com vários 3DS para o público se divertir. Foi a primeira vez que consumidores tiveram acesso ao console. Nos outros países somente jornalistas puderam brincar com o produto. Segundo Mark, esse privilégio dos brasileiros se deve à base sólida de fãs que a Nintendo conquistou por aqui. A aposta da empresa é que o game supere as expectativas geradas com o público, trazendo títulos fortes como os apresentados na feira. Os títulos demonstrados foram Steel Diver (game de submarino), Pilotwings Resort (no estilo Mii Sports), Nintendogs + Cats, The Legend of Zelda 3D, Super Street Fighter IV 3D, PES 2011 3D, Asphalt 3D e LEGO Star Wars III: The Clone Wars.
- 8. HDR TD10 – Nota 8,4
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Com a HDR TD10, da Sony, já é possível se passar por James Cameron (diretor de Avatar) e registrar o aniversário do seu filho em 3D. Essa filmadora conta com um par de lentes estereoscópicas com zoom de 10 vezes, uma tela sensível ao toque de mais de 3 polegadas que exibe conteúdo tridimensional sem a necessidade de óculos e um belo par de microfones embutidos. A captação das imagens tem qualidade acima da média. A máquina tem uma ótima gama de recursos, como o modo para captura de tacadas de golfe, que registra os movimentos em câmera lenta. Nos testes do INFOlab observamos um melhor resultado do 3D em ambientes bastante iluminados. A boa gama de recursos deixou a TD10 com um preço salgado. São necessários 7.599 reais para levá-la para casa. Nas cenas com iluminação artificial, o resultado não é dos melhores. No geral a profundidade gerada pelas lentes é muito boa. Em imagens com vários elementos o efeito pode ser confuso. Para armazenar os vídeos no formato AVCHD, tanto os tridimensionais como os em 2D, a HDR TD10 conta com memória flash interna de 64GB e entrada para cartões SD e MS. A conexão com a TV 3D é feita por um cabo HDMI, mas ela também conta com saída AV, P2 para fone e P2 de entrada para microfone, além de uma sapata para flash e outros acessórios.
- 9. HDC-TM900 – Nota 8,2
9 /10(Divulgação)
Equipada com 32 GB de memória flash e entrada para cartão SD, a filmadora compacta produz vídeos em resolução full HD (1 080p) e, com a ajuda de um acessório vendido separadamente, registra imagens em 3D. Nos testes do INFOlab, as cenas captadas em 2D pelo equipamento ficaram ótimas, especialmente pela fidelidade de cores. O sistema de estabilização é bem eficiente e permite explorar o zoom sem que o resultado sejam imagens excessivamente tremidas. A captação de áudio em 5.1 canais simulados também merece elogios. A operação pelo display sensível ao toque de 3,5 polegadas não assusta os leigos. Para os mais experientes, o anel frontal para ajustes de foco, velocidade do obturador e balanço de branco também agrada. O encaixe do kit 3D VW-CLT1 na frente da lente é bem chatinho e deixa a filmadora 9 centímetros mais comprida e 195 gramas mais pesada. Durante a filmagem em 3D, zoom, estabilizador e ajustes manuais ficam indisponíveis e há uma queda de qualidade nas imagens. O efeito tridimensional nas cenas gravadas nos testes e vistas em uma TV 3D foi satisfatório. As belas imagens da HDC-TM900 são captadas pelo tradicional trio de sensores MOS de um quarto de polegada, cada um com 3,05 MP de resolução. Além da fidelidade cromática, vale mencionar os ótimos contraste e definição, assim como a ausência de qualquer granulação visível. Embora não apresente grandes falhas, o efeito 3D só é eficaz para as imagens em primeiro plano. Mesmo com esses resultados medianos, a lente 3D não deixa encarecer a câmera em 1.699 reais. Já o zoom oferece figuras razoáveis de 12x, para o óptico, e 700x, para o digital.
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