Justiça determina que WhatsApp fique fora do ar por 48 horas
A Justiça de São Paulo determinou que as operadoras devem bloquear o acesso ao WhatsApp a partir das 00h desta quinta-feira, dia 17 de dezembro
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 19h39.
São Paulo – A Justiça de São Paulo determinou que o WhatsApp seja tirado do ar. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. A decisão passa a valer a partir de 0h desta quinta-feira, dia 17 de dezembro, e deve durar 48 horas.
O SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) informou ao jornal que a determinação judicial será cumprida.
A decisão prevê multa às operadoras caso elas não cumpram a decisão de suspensão. O autor da ação não foi revelado, mas um porta-voz da SindiTelebrasil afirmou a EXAME.com que a ação não foi movida por nenhuma operadora do país.
O presidente da Vivo , Amos Genish, já chamou o WhatsApp de "operadora pirata". O app se encaixa na categoria de serviços OTT, que funcionam sobre números de operadoras. As empresas precisam pagar taxas à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), enquanto companhias como o WhatsApp não pagam.
A Vivo chegou até mesmo a lançar um aplicativo próprio de mensagens via internet chamado Tu Go.
Em setembro deste ano, o Sinditelebrasil emitiu uma nota para anunciar que iniciava uma "discussão profunda sobre a revolução digital que afeta de forma significativa diversos setores econômicos".
Na visão da entidade, um serviço como o WhatsApp “pode colocar em risco o crescimento da infraestrutura, o emprego do brasileiro, a arrecadação nos níveis municipal, estadual e federal e a própria sustentabilidade do setor”.
Não é a primeira vez que a justiça brasileira determina um bloqueio ao WhatsApp. Em fevereiro deste ano, um caso similar aconteceu no Piauí, mas a decisão foi derrubada.
O WhatsApp é o aplicativo mais usado pelos brasileiros. Uma pesquisa do Conecta, plataforma web do IBOPE Inteligência, indica que 93% dos donos de smartphones utilizam o app. O segundo mais usado é o Facebook, com 79%, seguido pela YouTube, com 60%.
São Paulo – A Justiça de São Paulo determinou que o WhatsApp seja tirado do ar. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. A decisão passa a valer a partir de 0h desta quinta-feira, dia 17 de dezembro, e deve durar 48 horas.
O SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) informou ao jornal que a determinação judicial será cumprida.
A decisão prevê multa às operadoras caso elas não cumpram a decisão de suspensão. O autor da ação não foi revelado, mas um porta-voz da SindiTelebrasil afirmou a EXAME.com que a ação não foi movida por nenhuma operadora do país.
O presidente da Vivo , Amos Genish, já chamou o WhatsApp de "operadora pirata". O app se encaixa na categoria de serviços OTT, que funcionam sobre números de operadoras. As empresas precisam pagar taxas à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), enquanto companhias como o WhatsApp não pagam.
A Vivo chegou até mesmo a lançar um aplicativo próprio de mensagens via internet chamado Tu Go.
Em setembro deste ano, o Sinditelebrasil emitiu uma nota para anunciar que iniciava uma "discussão profunda sobre a revolução digital que afeta de forma significativa diversos setores econômicos".
Na visão da entidade, um serviço como o WhatsApp “pode colocar em risco o crescimento da infraestrutura, o emprego do brasileiro, a arrecadação nos níveis municipal, estadual e federal e a própria sustentabilidade do setor”.
Não é a primeira vez que a justiça brasileira determina um bloqueio ao WhatsApp. Em fevereiro deste ano, um caso similar aconteceu no Piauí, mas a decisão foi derrubada.
O WhatsApp é o aplicativo mais usado pelos brasileiros. Uma pesquisa do Conecta, plataforma web do IBOPE Inteligência, indica que 93% dos donos de smartphones utilizam o app. O segundo mais usado é o Facebook, com 79%, seguido pela YouTube, com 60%.