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Justiça dá 10 dias para que Mcafee regularize sua situação

O milionário terá, assim, chance de evitar expulsão para Belize, onde teria que responder pelo assassinato de seu vizinho

Prisão de Mcafee teria ocorrido após horário que permite detenções por ordens judiciais na Guatemala, afirmou advogada do milionário (REUTERS/Jorge Dan Lopez)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 21h10.

Guatemala - Um tribunal guatemalteco deu nesta terça-feira dez dias de prazo ao milionário americano John Mcafee para regularizar sua situação migratória na Guatemala , onde foi detido na quarta-feira passada por ter entrado de forma ilegal no país.

A juíza Judith Secaida disse aos jornalistas que rejeitou um recurso apresentado pelo advogado de Mcafee, o guatemalteco Telesforo Guerra, por considerar que seu cliente foi detido de forma ilegal. A magistrada anunciou que o milionário americano tem dez dias para regularizar sua situação migratória.

Isso permitirá que Mcafee possa evitar sua expulsão para Belize, país onde residia desde 2008 e onde terá que responder pelo assassinato de seu vizinho, o americano Gregoy Faull, de 52 anos. O crime ocorreu há um mês.

A advogada Carla Paz, membro da equipe que defende Mcafee, explicou à Agência Efe que o milionário ainda não foi notificado da decisão judicial.

Carla explicou que o recurso apresentado argumentava que as forças de segurança detiveram de forma ilegal o americano, em uma hora não permitida pela lei para esse tipo de caso.


Mcafee teria sido preso às 19h (local) de quarta-feira no hotel em que estava, e por isso a lei que só permite detenções por ordens judiciais entre às 6h e às 18h foi infringida.

A advogada disse que sua equipe pediu às autoridades da Guatemala um prazo de 30 dias para que Mcafee possa regularizar seu status migratório no país, mas esclareceu que o departamento de Migração ainda não respondeu essa solicitação.

Na quinta-feira passada, o presidente guatemalteco, Otto Pérez Molina, anunciou que seu governo tinha negado o asilo pedido pelo americano, que alegava ser um 'perseguido político' em Belize.

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Isso permitirá que Mcafee possa evitar sua expulsão para Belize, país onde residia desde 2008 e onde terá que responder pelo assassinato de seu vizinho, o americano Gregoy Faull, de 52 anos. O crime ocorreu há um mês.

A advogada Carla Paz, membro da equipe que defende Mcafee, explicou à Agência Efe que o milionário ainda não foi notificado da decisão judicial.

Carla explicou que o recurso apresentado argumentava que as forças de segurança detiveram de forma ilegal o americano, em uma hora não permitida pela lei para esse tipo de caso.


Mcafee teria sido preso às 19h (local) de quarta-feira no hotel em que estava, e por isso a lei que só permite detenções por ordens judiciais entre às 6h e às 18h foi infringida.

A advogada disse que sua equipe pediu às autoridades da Guatemala um prazo de 30 dias para que Mcafee possa regularizar seu status migratório no país, mas esclareceu que o departamento de Migração ainda não respondeu essa solicitação.

Na quinta-feira passada, o presidente guatemalteco, Otto Pérez Molina, anunciou que seu governo tinha negado o asilo pedido pelo americano, que alegava ser um 'perseguido político' em Belize.

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