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Justiça alemã obriga X a liberar dados sobre comportamento de usuários durante eleições

Decisão judicial testa a aplicação da Lei de Serviços Digitais da UE

Bruxelas está sob pressão dos eurodeputados e dos Estados-membros para agir com firmeza, já que o dono do X é suspeito de manipular os seus algoritmos para apoiar a extrema direita na Europa (AFP)
André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 17 de fevereiro de 2025 às 17h38.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2025 às 17h38.

A Justiça de Berlim determinou que a plataforma X conceda acesso em tempo real aos dados sobre as eleições alemãs até 25 de fevereiro. A decisão responde a uma ação movida por organizações civis, que acusam a empresa de dificultar o monitoramento de interferências eleitorais.

A ordem judicial representa um teste importante para a Lei de Serviços Digitais (DSA) da União Europeia, que exige transparência das plataformas. O X, porém, questiona a jurisdição alemã, alegando que sua sede fica na Irlanda.

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Relatórios indicam interferência estrangeira, especialmente de origem russa, nas eleições de domingo, 23. A Comissão Europeia já havia acusado o X de descumprir a DSA no ano passado.

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