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iPad nacional mais barato virá com competição, diz governo

Ministério do governo surpreende ao creditar à "mão invisível" do mercado a possibilidade de os iPads ficarem mais baratos

iPad: governo afirmou que a empresa não é obrigada a repassar aos consumidores tais descontos nos impostos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 23h41.

São Paulo - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) forneceu nesta sexta-feira novas justificativas para o fato de a Apple vender o iPad nacional pelo mesmo valor do importado, apesar de ter isenções fiscais no Brasil que permitem reduzir o custo de fabricação em cerca de 30%.

Em comunicado oficial, o órgão afirma que o benefício fiscal desenvolve a indústria especializada nesses tipos de gadgets, abre espaço para o setor de softwares e incentiva a pesquisa no país. Preços mais baixos virão com a competição, completa a pasta.

Na quarta-feira, ao ser questionado pelo site de VEJA se um preço mais baixo não seria contrapartida para o incentivo fiscal, a assessoria de comunicação do ministério afirmou que a empresa não é obrigada a repassar aos consumidores tais descontos nos impostos.

Agora, em sua nota, o MCTI afirma que a política de incentivo é uma aposta do governo na possibilidade de o Brasil tornar-se um centro de desenvolvimento de softwares destinados a smartphones e tablets. "A geração de software é uma atividade que emprega recursos humanos qualificados e em quantidades expressivas, e assim deve permanecer no horizonte visível", diz o documento.


O ministério destaca que o iPad, assim como outros tablets, representa uma nova plataforma de acesso a informações em rede que tende a ter grande impacto como meio de difusão de conteúdo.

O órgão ressalta ainda a contribuição da taiwanesa Foxconn para a inovação no país. De acordo com o ministério, a empresa que produz o tablet da Apple desde abril em Jundiaí (SP) tem de investir em pesquisa e desenvolvimento para receber o benefício.

Concorrência – Quanto aos preços, o ministério aposta num barateamento via concorrência. Trinta e seis empresas, segundo o MCTI, já solicitaram incentivos para a produção de tablets no Brasil, das quais dezessete tiveram seus projetos avaliados e aprovados.

A concorrência no mercado brasileiro deve, portanto, aumentar e fazer com que os preços naturalmente caiam, diz o ministério. "Os principais fabricantes (Apple-Foxconn, Samsung, Positivo, Semp-Toshiba e outros) estão no país – fato que favorece a concorrência entre eles e a consequente queda dos preços", argumenta.

Em resumo, o ministério do governo petista surpreende ao creditar à "mão invisível" do mercado a possibilidade de os iPads ficarem mais baratos.

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São Paulo - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) forneceu nesta sexta-feira novas justificativas para o fato de a Apple vender o iPad nacional pelo mesmo valor do importado, apesar de ter isenções fiscais no Brasil que permitem reduzir o custo de fabricação em cerca de 30%.

Em comunicado oficial, o órgão afirma que o benefício fiscal desenvolve a indústria especializada nesses tipos de gadgets, abre espaço para o setor de softwares e incentiva a pesquisa no país. Preços mais baixos virão com a competição, completa a pasta.

Na quarta-feira, ao ser questionado pelo site de VEJA se um preço mais baixo não seria contrapartida para o incentivo fiscal, a assessoria de comunicação do ministério afirmou que a empresa não é obrigada a repassar aos consumidores tais descontos nos impostos.

Agora, em sua nota, o MCTI afirma que a política de incentivo é uma aposta do governo na possibilidade de o Brasil tornar-se um centro de desenvolvimento de softwares destinados a smartphones e tablets. "A geração de software é uma atividade que emprega recursos humanos qualificados e em quantidades expressivas, e assim deve permanecer no horizonte visível", diz o documento.


O ministério destaca que o iPad, assim como outros tablets, representa uma nova plataforma de acesso a informações em rede que tende a ter grande impacto como meio de difusão de conteúdo.

O órgão ressalta ainda a contribuição da taiwanesa Foxconn para a inovação no país. De acordo com o ministério, a empresa que produz o tablet da Apple desde abril em Jundiaí (SP) tem de investir em pesquisa e desenvolvimento para receber o benefício.

Concorrência – Quanto aos preços, o ministério aposta num barateamento via concorrência. Trinta e seis empresas, segundo o MCTI, já solicitaram incentivos para a produção de tablets no Brasil, das quais dezessete tiveram seus projetos avaliados e aprovados.

A concorrência no mercado brasileiro deve, portanto, aumentar e fazer com que os preços naturalmente caiam, diz o ministério. "Os principais fabricantes (Apple-Foxconn, Samsung, Positivo, Semp-Toshiba e outros) estão no país – fato que favorece a concorrência entre eles e a consequente queda dos preços", argumenta.

Em resumo, o ministério do governo petista surpreende ao creditar à "mão invisível" do mercado a possibilidade de os iPads ficarem mais baratos.

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