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Internet das coisas pode facilitar ciberataques, diz especialista

Para o diretor de TI Security é recomendável fazer uma análise de riscos para reduzir em 75% as invasões

Internet das coisas: as principais ameaças são o Ransomware, que consiste na infecção de dispositivos com o objetivo de cifrar os dados das pastas solicitando dinheiro em troca (Thinkstock)

Internet das coisas: as principais ameaças são o Ransomware, que consiste na infecção de dispositivos com o objetivo de cifrar os dados das pastas solicitando dinheiro em troca (Thinkstock)

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EFE

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 12h31.

Última atualização em 27 de setembro de 2017 às 18h55.

Barcelona - A internet das coisas, que em 2020 terá entre 20 mil e 30 mil eletrodomésticos, sensores, relógios, webcams e roteadores conectados, possibilitará mais ciberataques, por isso que os especialistas recomendam fazer uma análise de riscos para reduzir em 75% as invasões.

Por conta da celebração do Dia da Internet Segura, o diretor de TI Security do centro tecnológico da Catalunha Eurecat, Gonzalo Asensio, afirmou que a análise da vulnerabilidade dos dispositivos que utilizam internet das coisas e a incorporação de elementos que reforcem sua segurança reduziria em 75% o impacto dos ciberataques.

As empresas devem ter "muito claro o conceito de segurança desde o princípio, no momento do design de seus produtos e serviços", aplicar "boas práticas e recomendações de segurança", realizar auditorias de segurança "a todos os níveis" e cifrar suas comunicações, segundo Asensio.

As principais ameaças são o Ransomware, que consiste na infecção de dispositivos com o objetivo de cifrar os dados das pastas solicitando dinheiro em troca de poder recuperar essa informação, e os ataques DDoS, que buscam colapsar a web, a infraestrutura e as comunicações das empresas para provocar uma queda dos sistemas.

A procedência das ameaças são, principalmente, canais da web ou o e-mail onde, mediante uma URL, "engana o usuário para que visite dito site pensando que é legítimo", advertiu Asensio.

Na sua opinião, "as empresas devem ser mais conscientes do dano que os hackers podem causar e investir em segurança de forma preventiva, antes de serem prejudicadas".

A fim de combater os riscos, o Eurecat pôs em funcionamento em 2016 um laboratório de cibersegurança especializado na internet das coisas, que representa a conexão à rede de elementos como eletrodomésticos, relógios inteligentes, sensores de medição de água, poluição, carros, webcams e roteadores.

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