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Inteligência artificial não matará humanos, diz chefe de pesquisa da Microsoft

'Eu fundamentalmente acredito que isso não irá acontecer', afirma Eric Horvitz

Robot (Reprodução)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 17h44.

A inteligência artificial pode atingir um nível de consciência, mas não matará humanos, segundo Eric Horvitz, chefe da divisão de pesquisa da Microsoft.

A declaração de Horvitz contrasta com as de outras personalidades do mercado de tecnologia, como o bilionário sul-africano Elon Musk, presidente da Tesla Motors e da SpaceX, e a do astrofísico Stephen Hawking. Ambos acreditam que a humanidade poderia ser exterminada por máquinas no futuro.

"Há uma preocupação na projeção de longo prazo quanto à perda de controle de certos tipos de inteligências", disse Horvitz, segundo a BBC. "Eu fundamentalmente acredito que isso não irá acontecer."

Horvitz contou também que mais de um quarto da atenção e dos recursos" em sua unidade de pesquisa são direcionados para atividades relacionadas à inteligência artificial (AI).

"Acredito que seremos muito proativos em termos de como implementamos sistemas de AI, e que, no fim das contas, poderemos obter benefícios incríveis da inteligência das máquinas em todos os âmbitos da vida, desde a ciência até a educação, a economia e a vida cotidiana", declarou o chefe de pesquisa da Microsoft.

Já para Hawking, os humanos são limitados pela lenta evolução biológica e, portanto, seriam suprimidos por robôs no futuro, uma vez que não teriam como competir com as máquinas.

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