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Incêndio na Antártica tem prejuízo estimado em R$ 9 milhões

“Todos os laboratórios científicos que estavam dentro da estação foram afetados", disse cientista da UFRS

O pesquisador disse esperar que a comunidade científica seja convidada a participar do planejamento da nova Estação Antártica (Divulgação/Maria Rosa Pedreiro/Universidade Federal do Paraná)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 14h21.

Rio de Janeiro – O incêndio que atingiu a Estação Antártica Comandante Ferraz há um mês, destruindo o módulo principal da base, causou um prejuízo estimado em R$ 9 milhões em equipamentos. A estimativa é do diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson Simões, veterano do Programa Antártico Brasileiro.

“Todos os laboratórios científicos que estavam dentro da estação foram afetados. A área de biologia foi a mais afetada, já que os laboratórios queimaram completamente. Na próxima semana, devemos finalizar a lista de equipamentos perdidos [durante o incêndio]”, disse Simões.

O pesquisador disse esperar que a comunidade científica seja convidada a participar do planejamento da nova Estação Antártica, que deverá começar a ser construída no final de 2013, para substituir a base destruída, como prometeu o governo federal.

“A demanda já feita ao Ministério da Ciência e Tecnologia [e Inovação] é que a estação siga o que há de mais moderno no mercado internacional para estações polares. E que ela seja planejada, tendo como ponto de partida suas metas científicas”, disse.

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“Todos os laboratórios científicos que estavam dentro da estação foram afetados. A área de biologia foi a mais afetada, já que os laboratórios queimaram completamente. Na próxima semana, devemos finalizar a lista de equipamentos perdidos [durante o incêndio]”, disse Simões.

O pesquisador disse esperar que a comunidade científica seja convidada a participar do planejamento da nova Estação Antártica, que deverá começar a ser construída no final de 2013, para substituir a base destruída, como prometeu o governo federal.

“A demanda já feita ao Ministério da Ciência e Tecnologia [e Inovação] é que a estação siga o que há de mais moderno no mercado internacional para estações polares. E que ela seja planejada, tendo como ponto de partida suas metas científicas”, disse.

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