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Gravadoras independentes dão ultimato ao YouTube

Worldwide Independent Network (WIN) irritou-se com os avisos do YouTube de que removerá o conteúdo de seus membros que não assinarem os novos termos de serviço

YouTube: segundo fonte, WIN "deu ao YouTube 24 horas para voltar atrás nas ameaças" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 18h01.

A organização de comércio de música independente deu nesta quinta-feira 24 horas para que o YouTube recue em seus planos de lançar um serviço de música streaming.

O Worldwide Independent Network (WIN), órgão que representa a comunidade global de música independente, irritou-se com os avisos do YouTube de que removerá o conteúdo de seus membros que não assinarem os novos termos de serviço.

Fontes da WIN informaram à AFP que seus funcionários fizeram negociações com o YouTube e exigiram que a companhia do Google retirasse suas demandas até o final da semana.

Em comunicado divulgado nesta quinta -- mas posteriormente deixado de lado, dando lugar às negociações-- a WIN afirmou que as ameaças do YouTube são "desnecessárias e indefensáveis".

De acordo com o comunicado, o YouTube já negociou três acordos separados com três grandes gravadoras -– Sony, Warner e Universal –-, mas ainda precisa alcançar um acordo com as gravadoras independentes.

Uma fonte das gravadoras independentes, que pediu para não ser identificada, disse que a WIN "deu ao YouTube 24 horas para voltar atrás nas ameaças".

Segundo a WIN, os contratos que o YouTube oferece atualmente para as gravadoras independentes têm termos "altamente desfavoráveis e inegociáveis"

No comunicado, o presidente da WIN, Alison Wenham, afirmou: "Nossos membros são pequenas empresas que dependem de uma variedade de fluxos de renda para investir em novos talentos."

"Elas estão sendo pressionadas por uma das maiores companhias do mundo a aceitar termos que estão foram de sintonia com o mercado de streaming. Este não é um jeito justo de fazer negócios."

Um porta-voz do YouTube afirmou: "Temos acordos bem-sucedidos com centenas de selos independentes e grandes gravadoras em todo o mundo, mas não comentamos nossas atuais negociações."

A indústria da música tenta ganhar dinheiro com conteúdo distribuído pela internet.

O YouTube ainda é o maior provedor online de música streaming, mas há relatos de que planeja implementar um serviço pago para competir diretamente com provedores de streaming por assinatura, como o sueco Spotify.

A imprensa americana indica que o serviço do YouTube será chamado MusicPass e deve custar 5 dólares por mês com publicidade ou 10 dólares sem publicidade.

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A organização de comércio de música independente deu nesta quinta-feira 24 horas para que o YouTube recue em seus planos de lançar um serviço de música streaming.

O Worldwide Independent Network (WIN), órgão que representa a comunidade global de música independente, irritou-se com os avisos do YouTube de que removerá o conteúdo de seus membros que não assinarem os novos termos de serviço.

Fontes da WIN informaram à AFP que seus funcionários fizeram negociações com o YouTube e exigiram que a companhia do Google retirasse suas demandas até o final da semana.

Em comunicado divulgado nesta quinta -- mas posteriormente deixado de lado, dando lugar às negociações-- a WIN afirmou que as ameaças do YouTube são "desnecessárias e indefensáveis".

De acordo com o comunicado, o YouTube já negociou três acordos separados com três grandes gravadoras -– Sony, Warner e Universal –-, mas ainda precisa alcançar um acordo com as gravadoras independentes.

Uma fonte das gravadoras independentes, que pediu para não ser identificada, disse que a WIN "deu ao YouTube 24 horas para voltar atrás nas ameaças".

Segundo a WIN, os contratos que o YouTube oferece atualmente para as gravadoras independentes têm termos "altamente desfavoráveis e inegociáveis"

No comunicado, o presidente da WIN, Alison Wenham, afirmou: "Nossos membros são pequenas empresas que dependem de uma variedade de fluxos de renda para investir em novos talentos."

"Elas estão sendo pressionadas por uma das maiores companhias do mundo a aceitar termos que estão foram de sintonia com o mercado de streaming. Este não é um jeito justo de fazer negócios."

Um porta-voz do YouTube afirmou: "Temos acordos bem-sucedidos com centenas de selos independentes e grandes gravadoras em todo o mundo, mas não comentamos nossas atuais negociações."

A indústria da música tenta ganhar dinheiro com conteúdo distribuído pela internet.

O YouTube ainda é o maior provedor online de música streaming, mas há relatos de que planeja implementar um serviço pago para competir diretamente com provedores de streaming por assinatura, como o sueco Spotify.

A imprensa americana indica que o serviço do YouTube será chamado MusicPass e deve custar 5 dólares por mês com publicidade ou 10 dólares sem publicidade.

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