Governo encaminhará a Molon novo ajuste em Marco Civil
Informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que participou na última segunda, 16, de reunião sobre o assunto com a presidente Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2013 às 16h11.
O Ministério da Justiça deverá encaminhar ao relator do Marco Civil da Internet , deputado Alessandro Molon (PT-RJ), algumas sugestões do governo , consensuadas entre os diversos ministérios afetos ao tema, para aperfeiçoamento do texto do projeto.
A informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que participou na última segunda, 16, de reunião sobre o assunto com a presidente Dilma Rousseff, em que também estavam presentes diversos outros ministros e os membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Segundo Bernardo, um ponto que deve constar desta "carta de sugestões" é a retirada da única exceção para a qual não se aplica a retirada de conteúdo por ordem judicial, estabelecida no parágrafo 2º do artigo 15. Diz o texto:
"Art. 15. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e evitar a censura, o provedor de aplicações de Internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos."
"A inclinação forte é para que a retirada só aconteça com ordem judicial. Hoje é notificação", explica o ministro. Outro pleito do governo junto ao relator – esse já conhecido – é a inclusão da obrigatoriedade de armazenamento de dados no Brasil.
Vale lembrar que a presidenta Dilma solicitou urgência constitucional para o projeto do Marco Civil da Internet. Assim, o texto tem 45 dias para ser aprovado na Câmara e 45 dias para ser aprovado no Senado.
Enquanto o projeto não é aprovado, a pauta do Plenário fica trancada em cada casa.
O Ministério da Justiça deverá encaminhar ao relator do Marco Civil da Internet , deputado Alessandro Molon (PT-RJ), algumas sugestões do governo , consensuadas entre os diversos ministérios afetos ao tema, para aperfeiçoamento do texto do projeto.
A informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que participou na última segunda, 16, de reunião sobre o assunto com a presidente Dilma Rousseff, em que também estavam presentes diversos outros ministros e os membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Segundo Bernardo, um ponto que deve constar desta "carta de sugestões" é a retirada da única exceção para a qual não se aplica a retirada de conteúdo por ordem judicial, estabelecida no parágrafo 2º do artigo 15. Diz o texto:
"Art. 15. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e evitar a censura, o provedor de aplicações de Internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos."
"A inclinação forte é para que a retirada só aconteça com ordem judicial. Hoje é notificação", explica o ministro. Outro pleito do governo junto ao relator – esse já conhecido – é a inclusão da obrigatoriedade de armazenamento de dados no Brasil.
Vale lembrar que a presidenta Dilma solicitou urgência constitucional para o projeto do Marco Civil da Internet. Assim, o texto tem 45 dias para ser aprovado na Câmara e 45 dias para ser aprovado no Senado.
Enquanto o projeto não é aprovado, a pauta do Plenário fica trancada em cada casa.