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Google volta a atacar conferência da UIT

Empresa afirma que mais de mil organizações de 160 países têm se manifestado contra a conferência, além de usuários finais

Logotipo da Google: empresa abriu o site freeandopenweb.com com um mapa interativo que mostra, em tempo real, comentários que utilizam a hasthag #freeandopen (©AFP/Archivo / Kimihiro Hoshino)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 16h48.

São Paulo - O Google voltou a atacar a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (WCIT-12) que começa nesta segunda-fieira, 3, em Dubai, chamando-a de "reuniões a portas fechadas".

Em mais um comunicado, a empresa destaca que a União Internacional de Telecomunicações (UIT) está promovendo o evento para discutir propostas que "revisariam um tratado de décadas" e que a conferência só dá poder de voto a representantes de Estados. "Algumas propostas poderiam permitir a governos justificar a censura do direito de expressão, ou mesmo cortar o acesso à Internet em seus países", diz o texto, assinado pelo vice-presidente e chefe-evangelista de Internet da companhia, Vint Cerf.

O Google afirma que mais de mil organizações de 160 países têm se manifestado contra a conferência, além de usuários finais. Tanto que a empresa abriu o site freeandopenweb.com com um mapa interativo que mostra, em tempo real, comentários que utilizam a hasthag #freeandopen em apoio à posição da empresa. Atualmente, mais de 1,5 milhão de internautas no mundo já haviam se manifestado, inclusive no Brasil.

A iniciativa faz parte do portal Take Action ("Tome uma Atitude", na versão brasileira), que reúne informações sobre a WCIT-12 e argumenta contra a conferência de Dubai. A própria UIT já respondeu aos ataques do Google, contra-argumentando que não haverá tentativas de controle da Internet.

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Em mais um comunicado, a empresa destaca que a União Internacional de Telecomunicações (UIT) está promovendo o evento para discutir propostas que "revisariam um tratado de décadas" e que a conferência só dá poder de voto a representantes de Estados. "Algumas propostas poderiam permitir a governos justificar a censura do direito de expressão, ou mesmo cortar o acesso à Internet em seus países", diz o texto, assinado pelo vice-presidente e chefe-evangelista de Internet da companhia, Vint Cerf.

O Google afirma que mais de mil organizações de 160 países têm se manifestado contra a conferência, além de usuários finais. Tanto que a empresa abriu o site freeandopenweb.com com um mapa interativo que mostra, em tempo real, comentários que utilizam a hasthag #freeandopen em apoio à posição da empresa. Atualmente, mais de 1,5 milhão de internautas no mundo já haviam se manifestado, inclusive no Brasil.

A iniciativa faz parte do portal Take Action ("Tome uma Atitude", na versão brasileira), que reúne informações sobre a WCIT-12 e argumenta contra a conferência de Dubai. A própria UIT já respondeu aos ataques do Google, contra-argumentando que não haverá tentativas de controle da Internet.

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