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Google lança campanha de arrecadação de fundos para combater o Ebola

A cada dólar doado na plataforma do site, empresa de tecnologia irá dobrar quantia

GOOGLE EBOLA (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 05h32.

A gigante da internet, Google, lançou nesta segunda-feira (10) uma campanha para captar recursos que apoiem o combate à epidemia de Ebola, doando 10 milhões de dólares para o fundo e assegurando que vai dobrar o valor das cifras doadas por outras entidades.

Além disso, o diretor executivo e co-fundador do Google, Larry Page, indicou que a fundação de sua família contribuirá com US$ 15 milhões nesta causa.

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"Nossos corações estão com todos aqueles cujas vidas foram tocadas por esta tragédia", escreveu Page em um blog anunciando a campanha.

A Google começou a coletar contribuições no site onetoday.google.com/fightebola, onde uma mensagem indica que, a cada dólar doado, a gigante da internet doará outro dólar até que sejam arrecadados US$ 7,5 milhões.

Com sede na Califórnia (oeste dos EUA), a empresa explicou que o dinheiro será enviado às associações humanitárias InSTEDD, Médicos sem Fronteiras (MSF), NetHope e Save the Children.

A empresa da web acrescentou que cobrirá "os custos adicionais, de forma que 100% das doações irão para estas organizações, para marcar a diferença no terreno e no mundo".

Diretores de outras empresas de internet, como Facebook ou Microsoft, anunciaram iniciativas em prol da luta contra a Aids.

O diretor-geral do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua esposa, Priscilla Chan, anunciaram em meados de outubro que doariam 25 milhões de dólares para o Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) na luta contra o vírus hemorrágico.

O co-fundador da Microsoft, Bill Gates, doou, através da fundação Bill e Melinda Gates, 50 milhões de dólares para as agências das Nações Unidas e as organizações internacionais que lutam contra a doença.

A epidemia de Ebola, a mais grave desde que a doença foi identificada na África, em 1976, já matou quase 5.000 pessoas de um total de cerca de 13.000 casos registrados, principalmente em Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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