Tecnologia

Google adquire empresa de cibersegurança Mandiant por US$ 5,4 bilhões

O acordo deve fortalecer o negócio de computação em nuvem do Google, que gera mais de US$ 19 bilhões anualmente

Sede da Alphabet (GOGL34), dona do Google em Mountainview, Califórnia (Clay McLachlan/Reuters)

Sede da Alphabet (GOGL34), dona do Google em Mountainview, Califórnia (Clay McLachlan/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 8 de março de 2022 às 12h32.

Última atualização em 8 de março de 2022 às 13h09.

O Google, da Alphabet, está comprando a empresa de segurança cibernética Mandiant por US$ 5,4 bilhões.

O acordo deve fortalecer o negócio de computação em nuvem do Google, que gera mais de US$ 19 bilhões anualmente, e reforçará suas operações de segurança e serviços de consultoria, disse a empresa nesta terça-feira. A aquisição foi noticiada inicialmente pelo The Information.

A proposta do Google é de US$ 23 por ação, um prêmio de cerca de 53% em relação aos níveis das ações da Mandiant antes de notícias sobre um eventual interesse da Microsoft na companhia.

As ações da Mandiant caíam 2%, enquanto as da Alphabet subiam 0,2% nas negociações de pré-mercado nesta terça-feira.

A Mandiant opera principalmente na resposta a incidentes digitais e com testes de segurança cibernética.

A companhia tornou-se uma entidade autônoma no ano passado quando a FireEye, que adquiriu-a em 2013, vendeu seus negócios de produtos e o nome FireEye por US$ 1,2 bilhão a um consórcio liderado pela firma de private equity Symphony Technology Group.

A Mandiant virou uma referência para veículos de mídia e empresas por investigar ataques cibernéticos, incluindo violações recentes na News Corp e Nvidia.

A expectativa é de que o negócio seja fechado ainda neste ano.

Acompanhe tudo sobre:Computação em nuvemFusões e AquisiçõesGoogle

Mais de Tecnologia

Huawei lança smartphone com sistema operacional próprio em resposta às sanções dos EUA

Xiaomi Redmi Note 12S: quanto vale a pena pagar na Black Friday?

Musk pode comprar o canal MSNBC? Bilionário faz memes sobre possível aquisição

Influencers mirins: crianças vendem cursos em ambiente de pouca vigilância nas redes sociais