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Fumantes ganham menos e ficam mais tempo desempregados

Mas uma coisa está ficando mais clara: quem fuma e está procurando emprego tem mais dificuldade de se recolocar do que quem passa longe do cigarro

Cigarro no chão: quem fuma e está procurando emprego tem mais dificuldade de se recolocar do que quem passa longe do cigarro (Dimkasmir / Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 10h16.

Quem veio primeiro: o desemprego ou o cigarro ? Vários estudos nos Estados Unidos e na Europa mostram que há mais fumantes entre os desempregados do que entre as pessoas que trabalham.

Eles só não sabem dizer se o cigarro é a causa do desemprego ou se não trabalhar leva as pessoas a fumarem mais.

Mas uma coisa está ficando mais clara: quem fuma e está procurando emprego tem mais dificuldade de se recolocar do que quem passa longe do cigarro.

Foi o que descobriram pesquisadores da Universidade Stanford, que acompanharam fumantes e não fumantes que procuravam emprego durante um ano.

Depois de acompanhar 217 pessoas que perderam o emprego, os pesquisadores chegaram à conclusão de que quem não fuma tem uma chance 30% maior de conseguir um novo trabalho do que os fumantes.

Depois, eles consideraram outros fatores que também afetam na empregabilidade, como gênero, antecedentes criminais e moradia estável.

Mesmo descontando essas fatores, o uso do cigarro ainda tornava 24% mais difícil arranjar um novo emprego.

Os fumantes não só ficam mais tempo desempregados, como ganham menos. Quem fumava e voltou a trabalhar ganha em média 5 dólares a menos por cada hora trabalhada do que seus colegas não fumantes - em um ano, são mais de 8 mil dólares de prejuízo.

É possível que a dificuldade dos fumantes no mercado de trabalho seja explicada em parte pelo alto custo que eles podem representar para os empregadores.

O hábito de fumar é associado a maiores gastos com saúde, improdutividade e absenteísmo (aquela saidinha para fumar durante o horário de trabalho). Mas é bem provável que ela reflita também um crescimento na intolerância com esse hábito.

As histórias contadas por quem fuma durante o estudo também mostram que o mercado não emprega os fumantes, mas também não está muito disposto a ajudar.

Quase metade dos voluntários disseram que já foram encorajados a fumar por um chefe. 35% relatam que já foram criticados por um chefe por fumar e 8,4% já foram demitidos por esse motivo, enquanto que só em 6,9% dos casos eles foram apoiados e estimulados no ambiente de trabalho para largarem o cigarro.

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Depois de acompanhar 217 pessoas que perderam o emprego, os pesquisadores chegaram à conclusão de que quem não fuma tem uma chance 30% maior de conseguir um novo trabalho do que os fumantes.

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Mesmo descontando essas fatores, o uso do cigarro ainda tornava 24% mais difícil arranjar um novo emprego.

Os fumantes não só ficam mais tempo desempregados, como ganham menos. Quem fumava e voltou a trabalhar ganha em média 5 dólares a menos por cada hora trabalhada do que seus colegas não fumantes - em um ano, são mais de 8 mil dólares de prejuízo.

É possível que a dificuldade dos fumantes no mercado de trabalho seja explicada em parte pelo alto custo que eles podem representar para os empregadores.

O hábito de fumar é associado a maiores gastos com saúde, improdutividade e absenteísmo (aquela saidinha para fumar durante o horário de trabalho). Mas é bem provável que ela reflita também um crescimento na intolerância com esse hábito.

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Quase metade dos voluntários disseram que já foram encorajados a fumar por um chefe. 35% relatam que já foram criticados por um chefe por fumar e 8,4% já foram demitidos por esse motivo, enquanto que só em 6,9% dos casos eles foram apoiados e estimulados no ambiente de trabalho para largarem o cigarro.

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