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Flash fotográfico rouba dados de smart card

SÃO PAULO - Dois pesquisadores da área de segurança da computação da Universidade de Cambridge descobriram que dá para roubar dados de smart cards, aqueles cartões equipados com chips, usando apenas um flash de máquina fotográfica e um microscópio. Segundo o New York Times, Sergei Skorobogatov e Ross Anderson afirmaram que a vulnerabilidade descoberta é, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h27.

SÃO PAULO - Dois pesquisadores da área de segurança da computação da Universidade de Cambridge descobriram que dá para roubar dados de smart cards, aqueles cartões equipados com chips, usando apenas um flash de máquina fotográfica e um microscópio.

Segundo o New York Times, Sergei Skorobogatov e Ross Anderson afirmaram que a vulnerabilidade descoberta é, sim, motivo para alarme - porque mostra o quão barato pode ser para um criminoso roubar informações valiosas. No teste, os dois especialistas usaram uma câmera fotográfica de 30 dólares. Eles alegaram, ainda, que em conversas com fabricantes de smart cards a vulnerabilidade foi reconhecida por essas empresas - mas que pelo menos uma delas disse que seus cartões "não corriam este risco".

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Os pesquisadores agora se dedicam a convencer a indústria de que é necessário que "potenciais mudanças de design" sejam feitas para dar mais segurança aos cartões inteligentes, que são usados para uma série de aplicações além de pagamentos, entre elas a de sistema de identificação pessoal criptografado. Hoje em dia, esses cartões - uma das grandes promessas do mercado - são mais usados na Europa do que no resto do mundo. Aqui no Brasil, a coisa toda ainda não saiu da fase de testes, que estão sendo feitos principalmente pela Visa.

No esquema de "roubo de informações" descoberto por Skorobogatov e Anderson, basta expor o chip a um flash de câmera fotográfica para interromper a operação de seu microprocessador. Depois, pode-se raspar a camada protetora do microprocessador e usar o flash e o microscópio para explorar os transistores individuais do chip, mudando a chave de acesso (o sistema é criptografado) para chegar às informações secretas contidas na memória do equipamento.

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