Vacina com microchip? Facebook remove informações falsas sobre covid-19
A rede social disse que removerá teorias conspiratórias e informações já desmentidas sobre a vacina contra covid-19
Reuters
Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 14h37.
Última atualização em 5 de dezembro de 2020 às 10h02.
O Facebook disse nesta quinta-feira que removerá falsas alegações sobre vacinas contra covid-19 que foram desmentidas por especialistas em saúde pública, após um anúncio semelhante feito pelo YouTube da Alphabet em outubro.
A mudança expande as regras atuais do Facebook contra informações falsas e teorias da conspiração sobre a pandemia. A empresa de mídia social diz que remove desinformação sobre o coronavírus que represente risco de dano físico iminente, enquanto coloca avisos e reduz a distribuição de outras alegações falsas que não cruzam esse limite.
O Facebook disse em publicação em seu blog que a mudança na política global veio em resposta às notícias de que vacinas contra a covid-19 logo serão aplicadas em todo o mundo.
A empresa disse que removerá teorias conspiratórias já desmentidas sobre a vacina, como a de que populações específicas estariam sendo usadas sem consentimento para testar a segurança da vacina.
"Isso pode incluir alegações falsas sobre a segurança, eficácia, ingredientes ou efeitos colaterais das vacinas. Por exemplo, removeremos alegações falsas de que as vacinas da covid-19 contêm microchips ou qualquer outra coisa que não esteja na lista oficial de ingredientes da vacina", informou o Facebook em seu blog.
Em iniciativas anteriores, o Facebook removeu 12 milhões de informações falsas relacionadas ao coronavírus entre março e outubro, incluindo um vídeo de Donald Trump dizendo que as crianças são imunes à doença, apontam informações da Associated Press.
Como estamos?
Das 51 em fases de testes, apenas 13 estão na fase 3, a última antes de uma possível aprovação. Confira quais são abaixo:
EXAME.Agora
A gravidade do coronavírus movimentou centenas de iniciativas privadas e públicas em busca de uma vacina. No EXAME.Agora especialistas explicam o que ainda falta para as vacinas ficarem prontas e quais são os riscos e benefícios de se produzir um imunizante em tão pouco tempo.