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Maioria da geração Y prefere Facebook para ler notícias sobre política

É difícil imaginar o Facebook como a plataforma mais usada para quem quer se informar sobre um assunto tão sério como política. Mas, é exatamente isso o que revela uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center.

Geração Y (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 12h10.

É difícil imaginar o Facebook como a plataforma mais usada para quem quer se informar sobre um assunto tão sério como política. Mas, é exatamente isso o que revela uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center.

De acordo com o estudo divulgado nessa segunda-feira (1), seis em cada 10 jovens da geração Y (61%) usam a rede social de Zuckerberg para ler notícias de política durante a semana.

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O número é muito maior quando comparado à fonte de informação dos baby boomers (que nasceram entre 1950 e 1968), já que 60% das pessoas dessa geração preferem ver essas notícias pela televisão. Enquanto isso, poucos jovens (37%) confiam nos canais televisivos para se informar sobre esse assunto.

E as diferenças entre as gerações não param por aí: os jovens tendem a ver mais notícias sobre política no site do que seus predecessores. Isso porque, segundo a pesquisa, 24% dos millennials que usam o Facebook afirmaram que pelo menos metade das publicações que veem na rede social são sobre política, contra 18% da geração X e 16% dos baby boomers presentes no site também.

Isso acontece mesmo que esses jovens não procurem pela notícia, pois o estudo aponta que apenas 26% dos jovens selecionam “política e governo” como um dos três tópicos pelos quais eles mais se interessam em uma lista com nove itens – número que, aliás, é mais baixo em relação às gerações anteriores, já que 37% da geração Y e 45% dos baby boomers escolheram o assunto como um dos três mais importantes.

E é interessante notar que isso não significa que os jovens sejam menos engajados ou deixem de confiar na mídia para se informar sobre o tema. De acordo com a pesquisa, todas as três gerações confiam, em média, em 4 de 10 fontes das quais se informam sobre política, enquanto elas desconfiam de 2 em cada 10 fontes. E há poucas diferenças entre quais mídias elas julgam confiáveis ou não: segundo a análise, 14 das 36 fontes listadas foram selecionadas como confiáveis, e 4 delas foram listadas como “menos confiáveis” entre as pessoas entrevistadas.

Sobre a pesquisa

O levantamento foi realizado entre os meses de março e abril do ano passado e entrevistou diversos cidadãos norte-americanos com acesso à internet. Segundo os pesquisadores, uma questão que surge a partir desses dados é o que essa dependência nas redes sociais pode significar para o sistema político em geral e como essas novas formas de interagir podem influenciar nas eleições de 2016 nos EUA.

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