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EUA desmantela importante rede de ataques de ransomware Hive

Desde que apareceu pela primeira vez, em junho de 2021, mais de 1,5 mil empresas e instituições foram invadidas, e o grupo criminoso foi acusado de arrecadar mais de US$ 100 milhões em resgates

Ransomware Hive: os servidores do grupo foram apreendidos (WhataWin/Getty Images)

Ransomware Hive: os servidores do grupo foram apreendidos (WhataWin/Getty Images)

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AFP

Publicado em 26 de janeiro de 2023 às 14h44.

Última atualização em 26 de janeiro de 2023 às 14h56.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira, 26, a derrubada de uma das principais redes de ataque de ransomware do mundo, conhecida como "Hive" e acusada de ter extorquido dinheiro de mais de 1,5 mil vítimas em todo o mundo.

"Ontem, o Departamento de Justiça desmantelou uma rede internacional de ransomware responsável por extorquir e tentar extorquir centenas de milhões de dólares de vítimas nos Estados Unidos e em todo o mundo", disse o procurador-geral americano, Merrick Garland.

Os servidores do grupo foram apreendidos, e o FBI (a Polícia Federal americana) assumiu o controle de seu site na "darkweb", a parte da Internet à qual os navegadores convencionais não têm acesso, relatou.

A operação foi realizada em coordenação com as forças policiais de Alemanha e Holanda e também da Agência da União Europeia para a Cooperação Policial, a Europol, acrescentou o diretor do FBI, Christopher Wray.

Desde que apareceu pela primeira vez, em junho de 2021, mais de 1,5 mil empresas e instituições foram invadidas, e o grupo criminoso foi acusado de arrecadar mais de US$ 100 milhões em resgates.

Depois de se infiltrar em um sistema de computador, os hackers de ransomware criptografam os dados das empresas e exigem pagamento para desbloqueá-los.

De acordo com empresas especializadas em cibersegurança, o ransomware Hive afetou hospitais dos Estados Unidos, o serviço público de saúde da Costa Rica, a rede de eletrônicos alemã Telemarkt e o gigante indiano Tata, entre outros.

Em novembro, as autoridades americanas emitiram um alerta a esse respeito para ajudar as possíveis vítimas a enfrentar esses ataques.

A investigação ainda está em curso, e as autoridades não divulgaram quem está por trás do Hive nem se houve alguma prisão relacionada com o caso.

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