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Drones comerciais enfrentam teste com tempestade Harvey

A AT&T disse nesta quarta-feira que começará a usar um frota de 25 drones para acompanhar suas torres de celulares no sudeste do Texas

Drones: "Harvey é uma oportunidade para avaliar quais drones são capazes e quais são apenas brinquedos" (foto/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 18h43.

Boston/Chicago - Frotas de drones comerciais estão preparadas para sobrevoar a destruição causada pela tempestade tropical Harvey em um teste sem precedentes da habilidade de aeronaves não tripuladas para avaliar bilhões de dólares em danos para a indústria de seguros e acelerar os pagamentos para os segurados.

"Harvey é uma oportunidade para avaliar quais drones são capazes e quais são apenas brinquedos", disse George Mathew, presidente-executivo e líder do conselho da Kespry, empresa de drones norte-americana. "Harvey é um momento de referência para a indústria".

A AT&T disse nesta quarta-feira que começará a usar um frota de 25 drones para acompanhar suas torres de celulares no sudeste do Texas, incluindo na cidade de Corpus Christi, que foi atingida pela tempestade.

Câmeras de alta definição nos drones permitem que os engenheiros da operadora busquem danos em antenas e cabos nas áreas onde torres de celulares podem não ser alcançadas devido a inundações, disse a empresa.

A AT&T disse que está em conformidade com todas as diretrizes federais para vôos seguros e legais na área do desastre.

A Allstate Corp, segunda maior seguradora de imóveis do Texas, espera que sua frota de drones faça ao menos mil voos por semana nas áreas atingidas pela tempestade, uma vez que o processamento de reclamações se torne totalmente operacional, disse o porta-voz da empresa, Justin Herndon.

A tecnologia para evitar obstáculos nos drones mais novos e a capacidade de definir parâmetros de voo exatos com o posicionamento global, conhecido como GEO-fencing, devem minimizar os acidentes que podem ter sido inevitáveis ​​há alguns anos atrás, disse Ryan Baker, presidente-executivo da companhia de drones Arch Aerial.

O Goldman Sachs estimou que indústrias como construção, agricultura e seguros investirão 13 bilhões de dólares em drones comerciais entre 2016 e 2020.

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