"Netflix pirata" entra na mira da Justiça dos EUA
Piratas da internet, proprietários do Jetflix e do iStreamItAll estão sendo julgados por infligirem leis americanas de direitos autorais
Rodrigo Loureiro
Publicado em 30 de agosto de 2019 às 17h32.
Última atualização em 30 de agosto de 2019 às 17h40.
São Paulo – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou oito pessoas por comandarem sites que oferecem serviços de streaming ilegais no país e violam leis que garantem direitos autorais aos produtores de conteúdo.
De acordo com o jornal americano The Washington Post, funcionários das plataformas Jetflix e iStreamItAll, com sede em Las Vegas, entraram na mira das autoridades americanas após o sucesso dos sites.
Por menos de 10 dólares por mês, as plataformas contavam com mais de 10 mil filmes e 180 mil episódios de 4 mil diferentes seriados de televisão. Inclusive produções originais das “rivais” Netflix e Amazon Prime . O número de usuários dessas plataformas não foi revelado.
Acusados, os réus Douglas M. Courson, Felipe Garcia, Jared Edward Jaurequi, Peter H. Huber, Yoany Vaillant e Luis Angel Villarino podem ser presos por até 5 anos caso sejam condenados. Já Darryl Julius Polo, Kristopher Lee Dallmann, supostos gerentes dos dois sites, correm o risco de pegarem penas maiores. A dupla é suspeita de realizar também o crime de lavagem de dinheiro. Todos respondem em liberdade.
Oferecer conteúdo televisivo por streaming não é barato. A Netlfix, por exemplo, pagou 100 milhões de dólares para manter o seriado Friends em seu catálogo em 2019. A partir do ano que vem, a sitcom americana estará disponível apenas no streaming da HBO Max .