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Perdas com softwares piratas chegam a US$ 33 bilhões no mundo

Pelo menos 35% dos programas em uso no planeta são ilegais. No Brasil, o índice é ainda maior: 64%

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h36.

O índice de pirataria no segmento de software deu uma pequena trégua no ano passado caiu 1% mas não foi suficiente para aliviar as perdas no setor. Segundo uma pesquisa divulgada hoje (18/5), os fabricantes de software deixaram de ganhar 33 bilhões de dólares em 2004.

Pelo menos 35% dos programas instalados em computadores de todo o mundo são ilegais, de acordo com o Estudo Global da Pirataria de Software, do IDC, instituto de pesquisas, cuja divulgação foi feita no país pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Em 2003, essa proporção era um pouco maior: 36%.

No Brasil, a pirataria está bem acima da média mundial. No país, 64% dos softwares instalados são cópias ilegais. Ainda assim, é um dos menos "piratas" da América Latina. O Paraguai é o país latino-americano com o maior percentual de programas pirateados: 83%. As perdas no Brasil são expressivas graças ao tamanho do mercado. No ano passado, o prejuízo foi de 659 milhões de dólares.

Segundo o relatório, uma das principais causas para o elevado número de programas piratas no país é a revenda de computadores em lojas de pequeno porte. Outro fator é a expansão da banda larga, que facilita o acesso a softwares ilegais.

Os campeões da pirataria são Vietnã (92%), Ucrânia (91%) e China (90%), enquanto os menores índices foram encontrados nos Estados Unidos (21%) e na Nova Zelândia (23%).

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