Dias melhores para o Twitter?
Em busca de dias melhores, a rede social Twitter deve anunciar seu resultado do segundo trimestre no fim da tarde de hoje, após o fechamento do mercado americano. A companhia, que chegou a valer perto de 50 bilhões de dólares alguns meses depois de abrir seu capital, em 2013, agora é cotada a pouco mais […]
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 19h46.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.
Em busca de dias melhores, a rede social Twitter deve anunciar seu resultado do segundo trimestre no fim da tarde de hoje, após o fechamento do mercado americano. A companhia, que chegou a valer perto de 50 bilhões de dólares alguns meses depois de abrir seu capital, em 2013, agora é cotada a pouco mais de 10 bilhões. Na tentativa de se reinventar, não cansa de lançar mão de novas ideias. Nem todas emplacam.
Analistas esperam que o lucro por ação seja de algo entre nove e 11 centavos de dólar, ante sete do trimestre anterior. O faturamento deve ser de 607 milhões de dólares, cem milhões acima do mesmo período do ano passado. Não chega a ser ruim, mas é menos do que se espera de uma empresa, na teoria, em fase de crescimento.
Nos últimos três meses, o Twitter rompeu com alguns de seus dogmas: passou a permitir a publicação de gifs maiores, novos emojis – as carinhas que expressam emoções – e parou de contar links, fotos e gifs no limite de 140 caracteres. Isso sem contar outras mudanças recentes, como a alteração no algoritmo que fez com que os tweets não sejam mais mostrados na ordem cronológica e o lançamento do Moments, que permite ao usuário encontrar as histórias mais faladas na plataforma.
Todos os movimentos seguem na linha de fazer do Twitter uma segunda tela – para acompanhar eventos que estão passando na TV – e atrair um público mais jovem. A base de novos usuários do serviço está praticamente estagnada em 150 milhões de usuários por dia. Se nada disso der certo, o caminho é o tradicional de startups enfraquecidas: a venda. Bancos de investimento apostam que pode acontecer ainda este ano. A principal interessado seria a Alphabet, dona do Google. Sobra dinheiro: a Alphabet tem 75 bilhões de dólares em caixa.