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Coronavírus semeia pânico pela Arábia Saudita

Entre os sintomas estão gripe e febre


	Imagem do coronavirus vista de um microscópio: até o momento, 15 das 24 pessoas afetadas pela doença faleceram
 (AFP)

Imagem do coronavirus vista de um microscópio: até o momento, 15 das 24 pessoas afetadas pela doença faleceram (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 12h57.

Riad - Muitos habitantes do leste da Arábia Saudita, em pânico, se apresentam, ao menor sinal de febre, nos serviços de emergência dos hospitais da região de Al-Ahsa, onde foram declarados a maioria dos casos do coronavírus, parecido com o da SARS, segundo testemunhos obtidos pela AFP.

"Senti os sintomas de uma gripe, acompanhados de febre", afirmou um jovem que pediu para não ser identificado, contactado por telefone pela AFP.

"Fui ao hospital, mas estes sintomas desapareceram um dia depois, e apesar disso sigo em quarentena com outros doentes, o que me dá medo", acrescentou.

Todos os casos admitidos nos hospitais da região foram colocados em isolamento médico, segundo as autoridades.

O ministro saudita da Saúde, Abdullah Rabia, anunciou no domingo que o número de vítimas fatais na Arábia Saudita pelo novo coronavírus próximo ao vírus da SARS (síndrome respiratória aguda severa) chega a 15 pessoas.

Até o momento, 15 das 24 pessoas afetadas por esta doença faleceram, declarou o ministro durante uma coletiva de imprensa.


Rabia informou sobre outros três casos suspeitos. "Os resultados dos exames serão divulgados com toda transparência", assegurou.

No total, 34 casos confirmados no mundo foram notificados à OMS desde setembro de 2012 e 18 pessoas morreram, segundo um último balanço.

Na mesma coletiva de imprensa, o diretor-geral adjunto da Organização Mundial da Saúde para a Segurança Sanitária e o Meio Ambiente, Keiji Fukuda, disse que este novo vírus "é um grande desafio para todos os países".

Fukuda está em missão na Arábia Saudita para "ajudar a avaliar a situação e propor orientações e recomendações" diante do coronavírus.

A OMS ainda não dispõe de informação suficiente para tirar conclusões sobre as modalidades de contágio do vírus, mas pede para ser vigilante diante desta grave doença respiratória.

Em 2003, uma epidemia de SARS causou a morte de mais de 800 pessoas na China e ativou um alarme sanitário em escala mundial.

No entanto, o novo vírus é diferente do da SARS porque provoca uma insuficiência renal rápida.

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