Comissão Global é formada para discutir o futuro da internet
Comissão Global sobre a Governança da Internet foi criada por dois grupos de reflexão (think tanks)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 11h38.
São Paulo - Foi anunciada nesta quarta, 22, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, a criação de uma nova iniciativa que vai debater o futuro da Internet . Trata-se da Comissão Global sobre a Governança da Internet, criada por dois grupos de reflexão (think tanks), o canadense Centre os International Governance Inovation (CGI) e britânico Royal Institute of International Affairs, que é ligado ao ministério de relações exteriores da Inglaterra .
A iniciativa está prevista para durar os próximos dois anos, período em que os comissários se reunirão com atores da área governamental, com representantes dos provedores de conexão, da academia e sociedade civil em geral. O presidente da comissão será o ministro das relações exteriores da Suécia, Carl Bildt.
"Na maioria dos países, cresce a atenção sobre as questões de liberdade, segurança e governança da Internet. E, na minha visão, esses temas estão intimamente relacionados. A rápida evolução da Internet tem sido possível através de um modelo aberto e flexível, mas esse modelo tem sido cada vez mais atacado", disse Carl Bildt em nota. "E isso é resultado de questões relativas à liberdade na Internet, segurança e monitoramento que estão sendo cada vez mais debatidas", completa ele.
O objetivo da comissão é encorajar discussões públicas sobre governança da Internet. Além disso, através da divulgação do relatório final dos trabalhos, a comissão vai subsidiar as discussões que serão travadas em eventos-chave sobre o assunto, como o World Summmit on the Information Society, o Global Multistakeholder Meeting on the Future of Internet, que acontecerá em abril no Brasil, e a reunião de plenipotenciários da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que acontecerá em outubro.
A comissão será focada em quatro temas: aumentar a legitimidade da governança; estimular a inovação; aumentar a garantia de direitos humanos na Internet; e afastar riscos sistêmicos. A comissão será formada por aproximadamente 25 membros, dentre eles Hartmut Glaser, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).
São Paulo - Foi anunciada nesta quarta, 22, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, a criação de uma nova iniciativa que vai debater o futuro da Internet . Trata-se da Comissão Global sobre a Governança da Internet, criada por dois grupos de reflexão (think tanks), o canadense Centre os International Governance Inovation (CGI) e britânico Royal Institute of International Affairs, que é ligado ao ministério de relações exteriores da Inglaterra .
A iniciativa está prevista para durar os próximos dois anos, período em que os comissários se reunirão com atores da área governamental, com representantes dos provedores de conexão, da academia e sociedade civil em geral. O presidente da comissão será o ministro das relações exteriores da Suécia, Carl Bildt.
"Na maioria dos países, cresce a atenção sobre as questões de liberdade, segurança e governança da Internet. E, na minha visão, esses temas estão intimamente relacionados. A rápida evolução da Internet tem sido possível através de um modelo aberto e flexível, mas esse modelo tem sido cada vez mais atacado", disse Carl Bildt em nota. "E isso é resultado de questões relativas à liberdade na Internet, segurança e monitoramento que estão sendo cada vez mais debatidas", completa ele.
O objetivo da comissão é encorajar discussões públicas sobre governança da Internet. Além disso, através da divulgação do relatório final dos trabalhos, a comissão vai subsidiar as discussões que serão travadas em eventos-chave sobre o assunto, como o World Summmit on the Information Society, o Global Multistakeholder Meeting on the Future of Internet, que acontecerá em abril no Brasil, e a reunião de plenipotenciários da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que acontecerá em outubro.
A comissão será focada em quatro temas: aumentar a legitimidade da governança; estimular a inovação; aumentar a garantia de direitos humanos na Internet; e afastar riscos sistêmicos. A comissão será formada por aproximadamente 25 membros, dentre eles Hartmut Glaser, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).