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Colete e capacete deixam cegos mais próximos da “visão”

Deficientes visuais podem se locomover sem bengala com a ajuda de um sistema que avisa onde estão os obstáculos no caminho

Cegos ficam um pouco mais próximos da visão com o novo aparelho (Julia Freeman-Woolpert/ StockXchng)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 18h05.

São Paulo - Uma invenção criada por um grupo de engenheiros da University of Southern California (USC), nos Estados Unidos, pode aproximar cegos da visão. No lugar das bengalas usadas para tatear os obstáculos pelo caminho, o deficiente usaria um colete parecido com o usado por agentes de trânsito e um capacete equipado com uma câmera e um software especial, que permitem ao usuário “enxergar” o ambiente por meio da captação de informações táteis.

De acordo com o site Gizmag, o sistema captura imagens por meio de uma câmera binocular, localizada no capacete, que envia os dados para um computador onde o software Simultaneous Localization and Mapping (localização e mapeamento simultâneos) constrói mapas do ambiente e identifica os obstáculos e o caminho livre no local. O colete, então, recebe as informações e, a cada obstáculo, os quatro micromotores localizados nos ombros e na cintura vibram para indicar que ali não é o melhor caminho.

Os ombros e a cintura servem de pontos referenciais para indicar para que lado e em que altura está o obstáculo. Uma lixeira à direita do usuário vai fazer com que o sensor da cintura no mesmo lado vibre. Já uma mesa à esquerda vai fazer o ombro esquerdo receber o estímulo de alerta. Onde não há vibração, o caminho está livre.

Os pesquisadores levaram o sistema para teste em um instituto de braile e foi bem avaliado pelos usuários. A próxima fase do projeto é transformar o capacete com a câmera em algo mais discreto. A ideia é instalar o sistema e a câmera em óculos. A previsão é de que, no final de 2011, o projeto esteja totalmente concluído.

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De acordo com o site Gizmag, o sistema captura imagens por meio de uma câmera binocular, localizada no capacete, que envia os dados para um computador onde o software Simultaneous Localization and Mapping (localização e mapeamento simultâneos) constrói mapas do ambiente e identifica os obstáculos e o caminho livre no local. O colete, então, recebe as informações e, a cada obstáculo, os quatro micromotores localizados nos ombros e na cintura vibram para indicar que ali não é o melhor caminho.

Os ombros e a cintura servem de pontos referenciais para indicar para que lado e em que altura está o obstáculo. Uma lixeira à direita do usuário vai fazer com que o sensor da cintura no mesmo lado vibre. Já uma mesa à esquerda vai fazer o ombro esquerdo receber o estímulo de alerta. Onde não há vibração, o caminho está livre.

Os pesquisadores levaram o sistema para teste em um instituto de braile e foi bem avaliado pelos usuários. A próxima fase do projeto é transformar o capacete com a câmera em algo mais discreto. A ideia é instalar o sistema e a câmera em óculos. A previsão é de que, no final de 2011, o projeto esteja totalmente concluído.

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