Canadenses recorrem à tecnologia para aguentar calor do Rio
Além de muito treinamento, as atletas do vôlei de praia do Canadá chegam ao Rio com uma arma secreta: um uniforme para lá de tecnológico
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2016 às 12h25.
São Paulo – O calor de 40°C no Rio não deve atrapalhar a performance das atletas do vôlei de praia do Canadá. Acostumadas com o inverno rigoroso de seu país, as jogadoras vieram preparadas para a Olimpíada com um uniforme tecnológico que promete ajuda-las a superar o calor e, quem sabe, conseguir um lugar no pódio. As informações são do site da revista Sports Illustrated.
Para criar a roupa especial foi preciso a ajuda de outro time: o dos cientistas. Mais de 35 especialistas da empresa de equipamentos Lululemon e do laboratório Whitespace se uniram em um espaço de 10 mil metros quadrados para desenvolver um uniforme que se ajustasse ao corpo das atletas, mas que também fosse bonito.
Esse laboratório é dividido em vários espaços. Um deles é para testes com novas fibras, tecidos e fios, onde tudo é analisado milimétricamente por um telescópio. Há outro que usa um scanner para tirar fotos do corpo do atleta enquanto ele se movimenta a cada 1,5 milissegundo. Além disso, monitores analisam a atividade muscular e cerebral do atleta enquanto ele testa um dos produtos, o que dá informações precisas sobre como o uniforme define o desempenho.
Tom Waller, vice-presidente do Whitespace, disse ao site que a primeira fase de criação foi compreender o desejo das atletas. “Elas estão gastando uma enorme quantidade de tempo no produto e você tem que ser sensível a todos aqueles olhares sobre elas. Elas querem saber como vão parecer e como vão se sentir.”
Levando isso em conta, os cientistas criaram uma câmara que mimetiza a pele humana e fornece dados sobre a evaporação do corpo. Com isso, eles desenvolveram um tecido que absorve mais suor. Sua malha vem com proteção contra raios solares equivalente a um protetor 50 e tem traçado vertical, o que cria mais densidade e, consequentemente, evita que a roupa se estique.
Outro fator analisado pelos especialistas foi o movimento feito pelas atletas durante o jogo. “No torneio, normalmente, os tops sobem”, conta Clare Robertson, designer da Lululemon. Por isso, ela criou os tops com tiras unidas, assim eles não se movem durante as partidas.
Especificamente para o time canadense, o laboratório simulou a temperatura do Rio e a textura da areia da praia de Copacabana para criar um uniforme com ajuste perfeito. Essa câmara climática pode recriar qualquer clima no mundo, a partir de -30°C até 50°C, alterando as taxas de fluxo de ar e o aumento da altitude.
Lembra que o principal objetivo dos cientistas era que o uniforme, além de funcional, também fosse bonito? Então, nesse quesito a Lululemon foi bem tradicional e apostou no preto e nas cores que compõem a bandeira do Canadá : vermelho e branco.
A surpresa está na parte interna do uniforme, onde a frase “Esteja nesse momento. É seu” está bordada em inglês. Bom, o momento pode até ser delas, mas esperamos que a medalha seja nossa.
São Paulo – O calor de 40°C no Rio não deve atrapalhar a performance das atletas do vôlei de praia do Canadá. Acostumadas com o inverno rigoroso de seu país, as jogadoras vieram preparadas para a Olimpíada com um uniforme tecnológico que promete ajuda-las a superar o calor e, quem sabe, conseguir um lugar no pódio. As informações são do site da revista Sports Illustrated.
Para criar a roupa especial foi preciso a ajuda de outro time: o dos cientistas. Mais de 35 especialistas da empresa de equipamentos Lululemon e do laboratório Whitespace se uniram em um espaço de 10 mil metros quadrados para desenvolver um uniforme que se ajustasse ao corpo das atletas, mas que também fosse bonito.
Esse laboratório é dividido em vários espaços. Um deles é para testes com novas fibras, tecidos e fios, onde tudo é analisado milimétricamente por um telescópio. Há outro que usa um scanner para tirar fotos do corpo do atleta enquanto ele se movimenta a cada 1,5 milissegundo. Além disso, monitores analisam a atividade muscular e cerebral do atleta enquanto ele testa um dos produtos, o que dá informações precisas sobre como o uniforme define o desempenho.
Tom Waller, vice-presidente do Whitespace, disse ao site que a primeira fase de criação foi compreender o desejo das atletas. “Elas estão gastando uma enorme quantidade de tempo no produto e você tem que ser sensível a todos aqueles olhares sobre elas. Elas querem saber como vão parecer e como vão se sentir.”
Levando isso em conta, os cientistas criaram uma câmara que mimetiza a pele humana e fornece dados sobre a evaporação do corpo. Com isso, eles desenvolveram um tecido que absorve mais suor. Sua malha vem com proteção contra raios solares equivalente a um protetor 50 e tem traçado vertical, o que cria mais densidade e, consequentemente, evita que a roupa se estique.
Outro fator analisado pelos especialistas foi o movimento feito pelas atletas durante o jogo. “No torneio, normalmente, os tops sobem”, conta Clare Robertson, designer da Lululemon. Por isso, ela criou os tops com tiras unidas, assim eles não se movem durante as partidas.
Especificamente para o time canadense, o laboratório simulou a temperatura do Rio e a textura da areia da praia de Copacabana para criar um uniforme com ajuste perfeito. Essa câmara climática pode recriar qualquer clima no mundo, a partir de -30°C até 50°C, alterando as taxas de fluxo de ar e o aumento da altitude.
Lembra que o principal objetivo dos cientistas era que o uniforme, além de funcional, também fosse bonito? Então, nesse quesito a Lululemon foi bem tradicional e apostou no preto e nas cores que compõem a bandeira do Canadá : vermelho e branco.
A surpresa está na parte interna do uniforme, onde a frase “Esteja nesse momento. É seu” está bordada em inglês. Bom, o momento pode até ser delas, mas esperamos que a medalha seja nossa.