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Cabo de comunicações ligará Fortaleza a Lisboa em 2017

Cabo submarino melhorará a comunicação entre América do Sul e Europa, com menos risco de vazamento de dados para espiões

A União Europeia anunciou investimento de 25 milhões de euros (R$ 87,7 milhões) no projeto (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 19h28.

Brasília - O governo brasileiro assinou hoje (30) um acordo com a empresa espanhola IslaLink para a construção e operação de um cabo submarino de comunicações , que ligará América do Sul e Europa.

Com 5.875 km de extensão, o cabo fará a ligação Fortaleza- Lisboa , e a expectativa do governo e da IslaLink é iniciar a construção do cabo em 2016 e colocá-lo em operação no segundo semestre de 2017.

De acordo com o presidente da Telebras, Jorge Bittar, o cabo melhorará a comunicação entre os dois continentes, com menos risco de vazamento de dados para espiões. Hoje, o tráfego de informações da América do Sul para a Europa passa antes pelos Estados Unidos.

Ele disse que o cabo vai criar facilidade para o tráfego geral dos cidadãos. "Em vez de percorrer os Estados Unidos até a Europa, você irá direto, com a vantagem de equipamentos mais seguros do que são hoje”, salientou.

Dentre os serviços que serão beneficiados, Bittar citou as comunicações via teleconferência e comunicações semelhantes, que demandem agilidade entre emissão e recepção de dados.

“Algo já perfeitamente possível é o serviço de telemedicina, se, por exemplo, alguém acompanha [da Europa] uma cirurgia na América do Sul. Então, é preciso que as comunicações se deem com muita precisão, baixa latência e  grande agilidade”, ressaltou.

O presidente da IslaLink, Alfonso Gajate, reforçou que a comunicação direta entre os continentes será mais segura e evitará espionagem de dados.

Ele destacou que “a Europa, por estar no meio da África, Ásia e América, é o ponto mais importante para trocar informação. E as redes europeias garantem a confidencialidade de informação”.

Será criada uma empresa para tocar o projeto, com participação acionária de 35% da Telebrás, 45% da IslaLink e 20% de uma empresa privada brasileira.

O próximo passo será captar essa terceira empresa para dar sequência ao projeto. O custo total, de acordo com a empresa espanhola, foi estimado em US$ 185 milhões (R$ 575,3 milhões).

A União Europeia anunciou investimento de 25 milhões de euros (R$ 87,7 milhões) no projeto.

De acordo com Bittar, está prevista no Orçamento de 2015 a utilização de R$ 50 milhões para o projeto, incluído dentre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O presidente da estatal, no entanto, não divulgou o investimento total da Telebras.

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Brasília - O governo brasileiro assinou hoje (30) um acordo com a empresa espanhola IslaLink para a construção e operação de um cabo submarino de comunicações , que ligará América do Sul e Europa.

Com 5.875 km de extensão, o cabo fará a ligação Fortaleza- Lisboa , e a expectativa do governo e da IslaLink é iniciar a construção do cabo em 2016 e colocá-lo em operação no segundo semestre de 2017.

De acordo com o presidente da Telebras, Jorge Bittar, o cabo melhorará a comunicação entre os dois continentes, com menos risco de vazamento de dados para espiões. Hoje, o tráfego de informações da América do Sul para a Europa passa antes pelos Estados Unidos.

Ele disse que o cabo vai criar facilidade para o tráfego geral dos cidadãos. "Em vez de percorrer os Estados Unidos até a Europa, você irá direto, com a vantagem de equipamentos mais seguros do que são hoje”, salientou.

Dentre os serviços que serão beneficiados, Bittar citou as comunicações via teleconferência e comunicações semelhantes, que demandem agilidade entre emissão e recepção de dados.

“Algo já perfeitamente possível é o serviço de telemedicina, se, por exemplo, alguém acompanha [da Europa] uma cirurgia na América do Sul. Então, é preciso que as comunicações se deem com muita precisão, baixa latência e  grande agilidade”, ressaltou.

O presidente da IslaLink, Alfonso Gajate, reforçou que a comunicação direta entre os continentes será mais segura e evitará espionagem de dados.

Ele destacou que “a Europa, por estar no meio da África, Ásia e América, é o ponto mais importante para trocar informação. E as redes europeias garantem a confidencialidade de informação”.

Será criada uma empresa para tocar o projeto, com participação acionária de 35% da Telebrás, 45% da IslaLink e 20% de uma empresa privada brasileira.

O próximo passo será captar essa terceira empresa para dar sequência ao projeto. O custo total, de acordo com a empresa espanhola, foi estimado em US$ 185 milhões (R$ 575,3 milhões).

A União Europeia anunciou investimento de 25 milhões de euros (R$ 87,7 milhões) no projeto.

De acordo com Bittar, está prevista no Orçamento de 2015 a utilização de R$ 50 milhões para o projeto, incluído dentre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O presidente da estatal, no entanto, não divulgou o investimento total da Telebras.

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