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Budweiser pode ser transportada em caminhão movido a hidrogênio

A cerveja Budweiser está ficando mais ecológica com o uso de caminhões movidos a hidrogênio para transporte

Caminhão a hidrogênio: transporte será usado pela Anheuser-Busch InBev (Nikola Motor Company/Divulgação)

Victor Caputo

Publicado em 3 de maio de 2018 às 15h16.

Última atualização em 3 de maio de 2018 às 15h19.

A cerveja Budweiser está ficando mais ecológica.

A Anheuser-Busch InBev já compra energia suficiente de um parque eólico de Oklahoma para produzir 20 bilhões de garrafas de 355 mililitros por ano. Agora, a maior fabricante de cerveja do mundo planeja entregá-las com caminhões que não usam combustíveis fósseis.

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A unidade Anheuser-Busch U.S. da empresa encomendou 800 caminhões da Nikola Motor que usam células a combustível de hidrogênio, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira. O primeiro veículo será entregue e começará a ser testado no fim do ano que vem, disse Tony Milikin, diretor de sustentabilidade e compras da AB InBev.

O acordo faz parte do plano da empresa para converter sua frota de entregas de longa distância em veículos movidos por fontes renováveis até 2025. Os caminhões rodarão com hidrogênio produzido em -- ou próximo a -- 12 grandes unidades de fabricação de cerveja e outros locais nos EUA.

“Estamos tentando tornar essa empresa sustentável de todas as formas possíveis”, disse Milikin, em entrevista na sede da Bloomberg em Nova York. Os 800 caminhões movidos a células de combustível reduzirão as emissões de carbono da logística da empresa em pelo menos 18 por cento. “Todo o hidrogênio precisa vir de energias renováveis. Insistimos nisso.”

Os caminhões usarão células de combustível que convertem hidrogênio em eletricidade por meio de um processo químico que tem como único subproduto a água. O outro lado do processo são os postos de abastecimento, que usam eletricidade para transformar água, e até mesmo águas residuais da fabricação de cerveja, em hidrogênio.

Milikin também encomendou 40 caminhões elétricos plug-in da Tesla para a frota. “Estamos apostando em ambos”, disse.

Além disso, os arrendamentos de sete anos e 1,6 milhão de quilômetros com a Nikola pouparão dinheiro da AB InBev em custos de transporte . Trevor Milton, CEO da Nikola, que tem sede em Salt Lake City, disse que está arrendando os caminhões por US$ 0,85 por milha (1,6 quilômetro), o que inclui tudo, do investimento de capital até a manutenção e os custos de combustível.

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