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Brasil sofreu 15 bilhões de ataques cibernéticos em 3 meses, diz estudo

A Fortinet, responsável pelo levantamento, alerta que as ameaças cibernéticas estão crescendo em ritmo alarmante, tanto em quantidade quanto em sofisticação

Crimes digitais: Brasil registra cerca de 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético em apenas três meses, mostra levantamento (Towfiqu Photography/Getty Images)

Crimes digitais: Brasil registra cerca de 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético em apenas três meses, mostra levantamento (Towfiqu Photography/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 15h46.

São Paulo — O Brasil sofreu 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético em apenas três meses, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira pela empresa de segurança cibernética Fortinet.

O dado foi obtido a partir de clientes da companhia no país e de dados fornecidos por entidades de classe.

O estudo detectou que o Brasil segue sendo um alvo mundial importante para criminosos cibernéticos e que ainda está bastante vulnerável a ataques antigos como os usados no Wannacry, em 2017, e os que violaram bancos no Chile e no México em 2018.

Segundo a empresa, a eficácia desse tipo de ataque indica que ainda existem sistemas não corrigidos ou atualizados em empresas no país. Como é a primeira edição do levantamento, não há um comparativo em relação a períodos anteriores.

Segundo Frederico Tostes, líder da Fortinet no Brasil, o levantamento mostrou que as ameaças cibernéticas estão crescendo em ritmo alarmante, tanto em quantidade quanto em sofisticação.

"A questão não é mais "o que fazemos se sofrermos um ataque cibernético?", mas seria "o que fazemos quando sofremos um ataque cibernético?", afirmou ele.

Outra revelação do estudo foi de que cerca de 33% do malware detectado no Brasil é um verme com características de troiano que afeta computadores com o sistema operacional Windows.

O malware CoinHive, usado para criptomineração de bitcoin, foi o segundo mais detectado, enquanto o troiano Doublepulsar também ficou entre as 3 principais ameaças mais detectadas no período.

E o botnet Mirai continua tentando violar dispositivos IOT (internet das coisas).

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