Tecnologia

Brasil quer cooperar com Argentina em defesa cibernética

O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que o país quer cooperar com a a Argentina na área defesa cibernética para se proteger de espionagem

Celso Amorim (Antonio Cruz/ABr)

Celso Amorim (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 06h17.

Buenos Aires - O Brasil quer cooperar com a Argentina na área defesa cibernética para se proteger de espionagem eletrônica, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, que chegou na quinta-feira (12) à capital argentina para uma visita de dois dias.

O tema adquiriu especial relevância a partir das denúncias de que tanto a presidente Dilma Rousseff como a Petrobras foram espionadas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).

A informação sobre a espionagem foi divulgada pela imprensa com base em documentos sigilosos revelados ao jornalista britânico Glenn Greenwald por Edward Snowden, ex-consultor de informática de uma empresa que prestava serviço à NSA.

Segundo Amorim, a defesa cibernética "é a mais importante área de defesa no século 21", mas o Brasil ainda está "dando os primeiros passos".

Por isso quer discutir, com a Argentina, uma aliança. "Queremos ter uma ação coordenada, conjunta com a Argentina”, disse o ministro. Ele lembrou que a presidente Dilma - além de cobrar explicações dos Estados Unidos - pediu "interesse redobrado nas questões de defesa”.

Amorim teve um encontro nesta quinta-feira com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a pedido de Dilma Rousseff. Amanhã (13), ele vai se reunir com chanceler argentino, Hector Timerman, e o ministro da Defesa, Agustín Rossi.

O comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército, general José Carlos dos Santos, também participará dos encontros. Pelo menos 100 políticos e personalidades da Argentina também foram vítimas de espionagem eletrônica, disse Timerman, na última reunião de presidentes do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em julho, no Uruguai.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDados de BrasilEdward SnowdenEspionagemEstados Unidos (EUA)INFOPaíses ricos

Mais de Tecnologia

WhatsApp volta ao normal depois de parar de funcionar em vários países

Pequim anuncia plano para avanço em inteligência incorporada

WhatsApp fora do ar? App de mensagens apresenta instabilidade nesta sexta-feira

Google faz novos cortes de funcionários e atinge setores de IA, Cloud e segurança