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Bélgica proíbe Google de divulgar notícias de imprensa

Decisão da justiça do país impede o buscador de divulgar textos e fotos do jornais belgas sem autorização expressa das empresas

O Google planeja recorrer da sentença (Justin Sullivan / Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 14h04.

Bruxelas - Um tribunal de Bruxelas confirmou nesta sexta-feira pela terceira vez a proibição ao popular buscador de internet Google de divulgar textos e fotografias de vários jornais belgas sem o consentimento destes, explicou um porta-voz da empresa tecnológica à Agência Efe.

A sentença da Corte de Apelação de Bruxelas ratifica duas anteriores decisões de setembro de 2006 e fevereiro de 2007 nas quais os tribunais já obrigavam o Google a deixar de indexar as notícias da imprensa do país.

A Copiepresse, a sociedade de gestão dos direitos de edição de vários jornais em francês e alemão editados na Bélgica, convidou em 2006 o Google e outros motores de busca como MSN (Microsoft) e Yahoo! a negociar a presença de conteúdos de imprensa em suas páginas de atualidade, contatos que foram infrutíferos e propiciaram o início do processo perante os tribunais.

Alguns dos principais jornais por trás da Copiepresse e que conseguiram não fazer parte da página Google News são "Le Soir", "La Libre Belgique" e "La Derniére Heure".

A companhia americana está "avaliando um novo recurso", explicou um porta-voz do Google, assinalando que o caso da Bélgica "está muito afastado da relação que a empresa mantém com a maioria de editores de imprensa europeus".

Segundo a companhia, a indexação de notícias em Google através de titulares e ligações que remetem às páginas web dos jornais "fomentam a leitura da imprensa entre os internautas".

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Bruxelas - Um tribunal de Bruxelas confirmou nesta sexta-feira pela terceira vez a proibição ao popular buscador de internet Google de divulgar textos e fotografias de vários jornais belgas sem o consentimento destes, explicou um porta-voz da empresa tecnológica à Agência Efe.

A sentença da Corte de Apelação de Bruxelas ratifica duas anteriores decisões de setembro de 2006 e fevereiro de 2007 nas quais os tribunais já obrigavam o Google a deixar de indexar as notícias da imprensa do país.

A Copiepresse, a sociedade de gestão dos direitos de edição de vários jornais em francês e alemão editados na Bélgica, convidou em 2006 o Google e outros motores de busca como MSN (Microsoft) e Yahoo! a negociar a presença de conteúdos de imprensa em suas páginas de atualidade, contatos que foram infrutíferos e propiciaram o início do processo perante os tribunais.

Alguns dos principais jornais por trás da Copiepresse e que conseguiram não fazer parte da página Google News são "Le Soir", "La Libre Belgique" e "La Derniére Heure".

A companhia americana está "avaliando um novo recurso", explicou um porta-voz do Google, assinalando que o caso da Bélgica "está muito afastado da relação que a empresa mantém com a maioria de editores de imprensa europeus".

Segundo a companhia, a indexação de notícias em Google através de titulares e ligações que remetem às páginas web dos jornais "fomentam a leitura da imprensa entre os internautas".

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