Base da telefonia móvel no país tem 1a queda em setembro desde 2006
Anatel não informou motivos da queda do total de assinantes, mas diz que operadores têm promovido a limpeza de sua base
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2013 às 05h30.
A base de telefonia móvel no Brasil teve em setembro sua primeira queda mensal desde junho de 2006, com a desativação líquida de 173,6 mil linhas, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quarta-feira.
Embora não tenha informado os motivos da queda do total de assinantes, a Anatel disse que as operadoras têm promovido a limpeza de sua base, ou seja, retirando linhas não utilizadas, para reduzir custos.
A redução do total de assinantes em setembro ante agosto foi de 0,06 por cento, para 268,27 milhões de linhas. Deste total, 211,34 milhões são de acessos pré-pagos, o equivalente a 78,78 por cento do total, e 56,93 milhões pós-pagos (21,22 por cento). A banda larga móvel representava 88,31 milhões de acessos, dos quais 552,63 mil por terminais 4G.
A Vivo permaneceu na liderança do mercado em setembro, com uma fatia de 28,56 por cento. Mas a empresa teve o maior volume de desativações no período: 463,3 mil.
A TIM Participações ficou em segundo lugar, com 27,17 por cento de fatia do mercado, e 31,7 mil desativações. Já a Claro foi a única a adicionar linhas em setembro, com 321,2 mil adições e fatia de mercado de 25,14 por cento. A Oi, por sua vez, registrou desativação de 35,5 mil linhas, mantendo sua fatia de mercado de 18,64 por cento.
Em comunicado, a Vivo atribuiu as desativações de setembro à mudança nos parâmetros de contabilização de linhas inativas entre os clientes pré-pagos, que se tornaram mais restritivos. Procuradas, TIM, Claro e Oi não se pronunciaram.