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Banda larga pode fazer bem ao planeta, diz estudo

Tecnologias da informação e comunicação podem ter papel fundamental na criação de uma economia de baixo carbono no futuro, mostra pesquisa

Trabalho destaca a importância das parcerias público-privadas
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 16h05.

São Paulo - A banda larga pode fazer bem para o planeta: essa é a conclusão de um estudo conduzido pelo Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas da Comissão de Banda Larga, comandado por Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson, e composto por membros que representam organizações setoriais e internacionais e ONGs.

De acordo com o estudo, as tecnologias da informação e comunicação (TICs) podem ter, especificamente as redes de banda larga, papel fundamental na criação de uma economia de baixo carbono no futuro. Baseado em entrevistas, cases e material de apoio fornecido por mais de 20 líderes e especialistas da área, o trabalho destaca a importância das parcerias público-privadas para acelerar essa mudança.

Complementando os acordos alcançados na conferência das Nações Unidas para o clima (COP-17), o relatório enfatiza o tipo de soluções transformadoras que ganham força com a banda larga. Ele oferece exemplos práticos de como a banda larga pode contribuir para reduzir a emissão de gases estufa (GHGs), atenuando e adaptando-se aos efeitos das mudanças climáticas, e promovendo a eficiência no uso dos recursos, ao mesmo tempo em que forma sociedades mais prósperas e inclusivas.

Antecipando-se à conferência das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, a Rio+20, que será realizada em junho, o relatório apresenta dez recomendações da Comissão de Banda Larga a legisladores e líderes globais para agilizar e fortalecer o poder das TICs e da banda larga para acelerar o progresso global em direção a uma economia de baixo carbono:

1. Liderar com visão: Adotar um Plano/Estratégia Nacional de Banda Larga de longo prazo com base no acesso universal, mercados abertos e inovação, e conectá-lo de forma consciente às suas metas climáticas.

2. Integrar a convergência: Integrar a convergência à formulação de políticas de TIC para que esteja alinhada às suas outras áreas legisladas, como energia, saúde, educação e clima, para maximizar o impacto.

3. Garantir a segurança regulatória: Garantir regras e regulamentações claras sobre o clima e a banda larga, para criar uma estrutura de segurança para investimentos.

4. Ser um exemplo: Impulsionar a colaboração entre os ministérios e a tomada de decisão integrada para alinhar as metas climáticas e digitais, e usar as licitações públicas para enviar os sinais certos ao mercado.

5. Promover a flexibilidade: Identificar e remover as barreiras regulatórias e legislativas que hoje obstruem a pesquisa, o desenvolvimento e o investimento em infraestrutura com capacidades de banda larga baseadas em TIC e soluções de baixo carbono.

6. Oferecer incentivos: Encorajar a adoção de soluções de baixo carbono e apoiar as mudanças no mercado ao recompensar e incentivar os comportamentos desejados nos consumidores. Impulsionar a inovação entre indivíduos, empresas e setores.

7. Construir o mercado: Financiar e facilitar programas-piloto para demonstrar a viabilidade e a eficácia da banda larga como um facilitador de soluções de baixo carbono e formular um plano de negócios forte para atrair investimentos privados.

8. Formar parcerias: Cultivar a conectividade e a co-criatividade entre os setores público, privado e não-governamental para ajudar a desenvolver uma mentalidade colaborativa, objetivos compartilhados e um idioma comum, e auxiliar na quebra de grupos fechados.

9. Medir e padronizar: Desenvolver métricas e medidas harmonizadas e padrões comuns para calcular tanto os impactos ambientais das TIC e a contribuição positiva que a tecnologia pode dar a outros setores – de produtos a sistemas, e de residências a cidades ou países.

10. Compartilhar conhecimentos e aumentar a conscientização: Disseminar de forma ativa descobertas de projetos, compartilhar melhores práticas e aprender com os erros para identificar fatores de sucesso e facilitar os saltos de desenvolvimento, especialmente nos mercados menos avançados. Comunicar as oportunidades e sinergias que podem ser alcançadas por meio de uma abordagem integrada e intersetorial da infraestrutura de desenvolvimento digital e das soluções de baixo carbono.

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São Paulo - A banda larga pode fazer bem para o planeta: essa é a conclusão de um estudo conduzido pelo Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas da Comissão de Banda Larga, comandado por Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson, e composto por membros que representam organizações setoriais e internacionais e ONGs.

De acordo com o estudo, as tecnologias da informação e comunicação (TICs) podem ter, especificamente as redes de banda larga, papel fundamental na criação de uma economia de baixo carbono no futuro. Baseado em entrevistas, cases e material de apoio fornecido por mais de 20 líderes e especialistas da área, o trabalho destaca a importância das parcerias público-privadas para acelerar essa mudança.

Complementando os acordos alcançados na conferência das Nações Unidas para o clima (COP-17), o relatório enfatiza o tipo de soluções transformadoras que ganham força com a banda larga. Ele oferece exemplos práticos de como a banda larga pode contribuir para reduzir a emissão de gases estufa (GHGs), atenuando e adaptando-se aos efeitos das mudanças climáticas, e promovendo a eficiência no uso dos recursos, ao mesmo tempo em que forma sociedades mais prósperas e inclusivas.

Antecipando-se à conferência das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, a Rio+20, que será realizada em junho, o relatório apresenta dez recomendações da Comissão de Banda Larga a legisladores e líderes globais para agilizar e fortalecer o poder das TICs e da banda larga para acelerar o progresso global em direção a uma economia de baixo carbono:

1. Liderar com visão: Adotar um Plano/Estratégia Nacional de Banda Larga de longo prazo com base no acesso universal, mercados abertos e inovação, e conectá-lo de forma consciente às suas metas climáticas.

2. Integrar a convergência: Integrar a convergência à formulação de políticas de TIC para que esteja alinhada às suas outras áreas legisladas, como energia, saúde, educação e clima, para maximizar o impacto.

3. Garantir a segurança regulatória: Garantir regras e regulamentações claras sobre o clima e a banda larga, para criar uma estrutura de segurança para investimentos.

4. Ser um exemplo: Impulsionar a colaboração entre os ministérios e a tomada de decisão integrada para alinhar as metas climáticas e digitais, e usar as licitações públicas para enviar os sinais certos ao mercado.

5. Promover a flexibilidade: Identificar e remover as barreiras regulatórias e legislativas que hoje obstruem a pesquisa, o desenvolvimento e o investimento em infraestrutura com capacidades de banda larga baseadas em TIC e soluções de baixo carbono.

6. Oferecer incentivos: Encorajar a adoção de soluções de baixo carbono e apoiar as mudanças no mercado ao recompensar e incentivar os comportamentos desejados nos consumidores. Impulsionar a inovação entre indivíduos, empresas e setores.

7. Construir o mercado: Financiar e facilitar programas-piloto para demonstrar a viabilidade e a eficácia da banda larga como um facilitador de soluções de baixo carbono e formular um plano de negócios forte para atrair investimentos privados.

8. Formar parcerias: Cultivar a conectividade e a co-criatividade entre os setores público, privado e não-governamental para ajudar a desenvolver uma mentalidade colaborativa, objetivos compartilhados e um idioma comum, e auxiliar na quebra de grupos fechados.

9. Medir e padronizar: Desenvolver métricas e medidas harmonizadas e padrões comuns para calcular tanto os impactos ambientais das TIC e a contribuição positiva que a tecnologia pode dar a outros setores – de produtos a sistemas, e de residências a cidades ou países.

10. Compartilhar conhecimentos e aumentar a conscientização: Disseminar de forma ativa descobertas de projetos, compartilhar melhores práticas e aprender com os erros para identificar fatores de sucesso e facilitar os saltos de desenvolvimento, especialmente nos mercados menos avançados. Comunicar as oportunidades e sinergias que podem ser alcançadas por meio de uma abordagem integrada e intersetorial da infraestrutura de desenvolvimento digital e das soluções de baixo carbono.

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