AT&T consegue lidar bem com perda de exclusividade do iPhone
Serviços sem fio da AT&T em relação ao lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação caiu para 39% neste ano, contra 44,5% de 2010
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2011 às 12h38.
Nova York - A operadora de telefonia norte-americana AT&T sobreviveu à perda da exclusividade do direito de venda do iPhone nos Estados Unidos.
A segunda maior empresa de telefonia móvel dos EUA, que planeja comprar a T-Mobile USA, conseguiu registrar uma leve adição à sua base de clientes no primeiro trimestre, surpreendendo analistas ainda que alguns tenham considerado alto o custo para a empresa conquistar assinantes.
A empresa teve adição líquida de 62 mil usuários no primeiro trimestre, muito menos que os 400 mil do quarto trimestre. Ainda assim, o número foi positivo, enquanto analistas previam, em média, perda de 83 mil clientes, segundo pesquisa da Reuters.
O declínio do crescimento reflete o lançamento em fevereiro das vendas do iPhone da Apple pela Verizon Wireless, uma joint-venture da Verizon Communications e do Vodafone Group.
A AT&T, que reduziu o preço de um modelo do iPhone para 50 dólares no último trimestre, também adicionou 3,6 milhões de novos iPhones à sua rede nos primeiros meses do ano. A maior parte foi de clientes que trocaram seus aparelhos, mas 23 por cento do total veio de usuários que trocaram de operadora e escolheram a AT&T.
Mas as promoções com o iPhone e outros esforços para reter clientes aparentemente vieram a custo da lucratividade.
A margem dos serviços sem fio da AT&T em relação ao lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, em inglês) caiu para 39 por cento, contra 44,5 por cento um ano antes.
O lucro trimestral subiu para 3,4 bilhões de dólares, ou 0,57 dólar por ação, superando a estimativa média de analistas, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
Um ano antes, o lucro tinha sido de 2,5 bilhões de dólares, ou 0,41 dólar por ação.
A receita subiu 2,3 por cento, para 31,25 bilhões de dólares, em linha com o previsto por analistas.
A AT&T deve ultrapassar a Verizon Wireless como maior operadora celular dos EUA se reguladores aprovarem seu plano de comprar a rival T-Mobile USA, unidade da Deutsche Telekom e quarta maior no mercado norte-americano.
A ação da AT&T caía 0,6 por cento, para 30,13 dólares, às 12h13 (horário de Brasília) na Bolsa de Valores de Nova York.
Nova York - A operadora de telefonia norte-americana AT&T sobreviveu à perda da exclusividade do direito de venda do iPhone nos Estados Unidos.
A segunda maior empresa de telefonia móvel dos EUA, que planeja comprar a T-Mobile USA, conseguiu registrar uma leve adição à sua base de clientes no primeiro trimestre, surpreendendo analistas ainda que alguns tenham considerado alto o custo para a empresa conquistar assinantes.
A empresa teve adição líquida de 62 mil usuários no primeiro trimestre, muito menos que os 400 mil do quarto trimestre. Ainda assim, o número foi positivo, enquanto analistas previam, em média, perda de 83 mil clientes, segundo pesquisa da Reuters.
O declínio do crescimento reflete o lançamento em fevereiro das vendas do iPhone da Apple pela Verizon Wireless, uma joint-venture da Verizon Communications e do Vodafone Group.
A AT&T, que reduziu o preço de um modelo do iPhone para 50 dólares no último trimestre, também adicionou 3,6 milhões de novos iPhones à sua rede nos primeiros meses do ano. A maior parte foi de clientes que trocaram seus aparelhos, mas 23 por cento do total veio de usuários que trocaram de operadora e escolheram a AT&T.
Mas as promoções com o iPhone e outros esforços para reter clientes aparentemente vieram a custo da lucratividade.
A margem dos serviços sem fio da AT&T em relação ao lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, em inglês) caiu para 39 por cento, contra 44,5 por cento um ano antes.
O lucro trimestral subiu para 3,4 bilhões de dólares, ou 0,57 dólar por ação, superando a estimativa média de analistas, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
Um ano antes, o lucro tinha sido de 2,5 bilhões de dólares, ou 0,41 dólar por ação.
A receita subiu 2,3 por cento, para 31,25 bilhões de dólares, em linha com o previsto por analistas.
A AT&T deve ultrapassar a Verizon Wireless como maior operadora celular dos EUA se reguladores aprovarem seu plano de comprar a rival T-Mobile USA, unidade da Deutsche Telekom e quarta maior no mercado norte-americano.
A ação da AT&T caía 0,6 por cento, para 30,13 dólares, às 12h13 (horário de Brasília) na Bolsa de Valores de Nova York.