foto de desenvolvedores (Joe Raedle/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 12h44.
Submeter um aplicativo à aprovação da App Store é um processo muito transparente e bem rígido. Cada aplicação é testada pela Apple, que faz testes de versão, busca por códigos maliciosos e material pornográfico, além de infrações de diretos autorais. Até marcas conhecidas da tecnologia sofrem com isso. Um exemplo bizarro ocorreu recentemente com os desenvolvedores do aplicativo da plataforma de leitura Medium empresa dos cofundadores do Twitter.
A equipe recebeu uma classificação indicativa de 12+, e advertências de que o app exibiria "leve conteúdo sexual e de nudez". A surpresa, no entanto, foi o e-mail que a Apple enviou à equipe para comunicar a recusa, com uma foto de pornografia explícita.
O pedido de submissão do desenvolvedor Carl Smith foi negado pela curadoria da empresa por violar uma das regras da loja de apps do iOS. A infração, no caso, era a presença de conteúdo pornográfico na aplicação. Segundo Smith, a carta-resposta da Apple veio com uma imagem bem explícita e de cunho sexual.
De acordo com a Apple, o aplicativo de Smith poderia ser usado para fazer buscas por imagens pornográficas, já que não possuía filtro para material de conteúdo adulto. Para exemplificar, fizeram uma busca usando a aplicação de Smith, salvaram uma foto encontrada e a enviaram em anexo no e-mail onde era explicada a recusa.
Talvez a Apple tentasse ser enfática nesse exemplo, mostrando o aplicativo poderia encontrar.
Mas os desenvolvedores do Medium não gostaram da atitude de Cupertino. A Apple poderia ter nos dado uma hashtag para buscarmos pelo conteúdo, distorcido as partes inapropriadas da imagem para proteger pessoas inocentes, ou explicar que havia um conteúdo pornográfico no anexo e para que tivéssemos cuidado antes de abri o arquivo, disse Carl Smith, desenvolvedor responsável pelo projeto do Medium.
A polêmica imagem pode ser conferida abaixo.