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Apple diz que não passou dados de usuários para o FBI

Na segunda-feira, coletivo de hackers afirmou ter obtido 12 milhões dessas identificações, despertando alertas sobre a privacidade de usuários

Ilustração usada na divulgação do evento WWDC 2011, da Apple (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2012 às 20h12.

Nova York - A Apple levantou dúvidas sobre as informações de que hackers teriam obtido 1 milhão de identificações de usuário presentes nos dispositivos da empresa (Apple Unique Device Identifiers, também conhecido pela sigla UDID) a partir do computador de um agente do FBI. A empresa declarou nesta quarta-feira que não forneceu essas informações a qualquer organização.

Nesta segunda-feira, 3, o coletivo de hackers Antisec afirmou ter obtido 12 milhões dessas identificações, despertando alertas sobre a privacidade desses usuários em vários blogs de tecnologia. Desenvolvedores de aplicativos usam essas identificações para rastrear o uso de seus aplicativos por meio desses programas. O fato provoca preocupações sobre a privacidade dos usuários, porque as UDIDs estão ligadas aos dados de uso, que segundo alguns pode identificar as pessoas.

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Muitos desenvolvedores de aplicativos têm bancos de dados com UDIDs, portanto, é possível que uma organização os tenha obtido sem receber os dados diretamente da Apple.

Na terça-feira, o FBI disse não ter "evidências indicando que um laptop do FBI foi comprometido ou que o FBI tenha buscado ou obtido esses dados".

A Apple destacou nesta quarta-feira informações divulgadas anteriormente que a nova versão de seu software para aparelhos móveis tem tecnologia projetada para substituir o uso das UDIDs e que em breve vai deixar de usar os softwares antigos. As informações são da Dow Jones.

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