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Após briga com Apple, Fortnite pode voltar ao iPhone em serviço da Nvidia

Briga entre Apple e Epic Games retirou Fortnite das lojas da fabricante do iPhone

Fornite: game pode retornar ao iPhone em plataforma de nuvem da Nvidia (Metin Aktas/Anadolu Agency/Getty Images)

Fornite: game pode retornar ao iPhone em plataforma de nuvem da Nvidia (Metin Aktas/Anadolu Agency/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 6 de novembro de 2020 às 16h48.

Última atualização em 6 de novembro de 2020 às 17h03.

O game Fortnite, um dos maiores sucessos recentes de plataformas multiplayer, pode estar prestas a retornar para o iPhone e iPad, depois que uma briga entre a fabricante Epic Games e a Apple retirou o jogo das lojas de aplicativos dos aparelhos da empresa.

O retorno do Fortnite pode acontecer dentro de uma plataforma de jogos em nuvem GeForce Now, da fabricante de unidades de processamento gráfico Nvidia. O serviço dá acesso a uma plataforma de jogos disponibilizados em servidores da empresa e poderá ser acessado pelo Safari, o navegador da Apple, de acordo com informações da rede britânica BBC, divulgadas na quinta-feira.

O serviço da Nvidia está atualmente disponível para Mac e Windows, além do Android e computadores Chromebook, de fabricação do Google.

A Epic teve o Fortnite banido da App Store ao violar políticas que a Apple tem em sua loja de aplicativos para venda de produtos e por isso teve o jogo banido da plataforma. A empresa introduziu uma forma alternativa de pagamentos dentro do jogo, na tentativa de driblar a taxa de 30% que a Apple cobra em transações.

O caso foi parar na Justiça nos Estados Unidos, com a Epic alegando que a Apple está agindo para suprimir competidores em suas plataformas móveis. Depois, a Apple bloqueou acesso da Epic à ferramenta de desenvolvimento de outros jogos, o que causou ainda mais furor jurídico, com a fabricante de games tentando impedir a empresa de fazer uma retaliação.

De acordo com a rede CNBC, quando questionada, a Apple apontou para um posicionamento prévio, que afirma que as empresas devem submeter jogos individualmente para aprovação, enquanto que a Nvidia se negou a comentar.

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