Aplicativo mede felicidade dos cidadãos em tempo real
A ferramenta foi desenvolvida no Brasil e mostra que onde existe educação e saúde de qualidade, o bem-estar é maior
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2012 às 18h30.
Rio de Janeiro – O Movimento Mais Feliz já tem um aplicativo, chamado Myfuncity, para fazer a medição da felicidade dos cidadãos em tempo real. A ferramenta foi desenvolvida no Brasil e divulgada em todo o mundo.
Segundo o criador do movimento, Mauro Motoryn, o aplicativo é mais sensível e atual do que aquele que resultou em recente pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), porque consegue medir rua a rua, bairro a bairro. “Você consegue perceber onde deve colocar e priorizar o investimento público”.
Após seis meses de testes pilotos que terminaram na última sexta-feira (13), envolvendo cerca de 6 mil pessoas, o Movimento Mais Feliz está iniciando o processo de discussão do Myfuncity na próxima campanha de eleição para vereadores. “É participação popular, objetivando dar prioridade ao gestor público”.
Falando à Agência Brasil, Motoryn salientou a importância de se estabelecer critérios de medição da felicidade nos municípios. “É preciso jogar essa discussão já no processo eleitoral”, defendeu.
A criação de parâmetros para medir o nível de bem-estar da população será debatida pelo Movimento Mais Feliz durante a Rio+20 tendo como objetivo inserir a felicidade como definidora de políticas públicas. “O que queremos é [ver] o conceito da felicidade permear as atividades da Rio+20”.
Os testes com o aplicativo revelaram que nas regiões onde existe educação e saúde de qualidade, o nível de bem-estar é maior. De acordo com o dirigente do movimento, a felicidade analisada pela ferramenta não é a subjetiva, isto é, percebida por cada pessoa, mas sim a felicidade objetiva, que resulta das ações do poder público.
Motoryn explicou que já existem muitos exemplos no país de política pública focadas na felicidade, dando como exemplos programas do governo federal como o Bolsa Escola, o Universidade para Todos (ProUni) e o Bolsa Família.
O Movimento Mais Feliz reúne atualmente cerca de 700 entidades que buscam difundir a felicidade como norteadora de políticas públicas, no âmbito de cidades sustentáveis. “Nós queremos cidades melhores e elas pressupõem uma atividade pública com participação popular e com sugestões da população para a elaboração de programas de governo”.
A base do movimento foi o indicador Felicidade Interna Bruta (FIB), criado no Butão, pequeno reino da Ásia, encravado na Cordilheira do Himalaia. Motoryn informou que em todo o mundo já existe o embrião de uma nova sociedade, cujo objetivo é a felicidade.
O coordenador do movimento destacou, ainda, que o desenvolvimento do conceito da felicidade como objetivo das políticas públicas tem relação com o resgate da utopia, em especial, entre os jovens. “Eles precisam ter uma bandeira que possa levá-los a participar de uma forma mais ativa da gestão das cidades, independente do partido político”.
Rio de Janeiro – O Movimento Mais Feliz já tem um aplicativo, chamado Myfuncity, para fazer a medição da felicidade dos cidadãos em tempo real. A ferramenta foi desenvolvida no Brasil e divulgada em todo o mundo.
Segundo o criador do movimento, Mauro Motoryn, o aplicativo é mais sensível e atual do que aquele que resultou em recente pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), porque consegue medir rua a rua, bairro a bairro. “Você consegue perceber onde deve colocar e priorizar o investimento público”.
Após seis meses de testes pilotos que terminaram na última sexta-feira (13), envolvendo cerca de 6 mil pessoas, o Movimento Mais Feliz está iniciando o processo de discussão do Myfuncity na próxima campanha de eleição para vereadores. “É participação popular, objetivando dar prioridade ao gestor público”.
Falando à Agência Brasil, Motoryn salientou a importância de se estabelecer critérios de medição da felicidade nos municípios. “É preciso jogar essa discussão já no processo eleitoral”, defendeu.
A criação de parâmetros para medir o nível de bem-estar da população será debatida pelo Movimento Mais Feliz durante a Rio+20 tendo como objetivo inserir a felicidade como definidora de políticas públicas. “O que queremos é [ver] o conceito da felicidade permear as atividades da Rio+20”.
Os testes com o aplicativo revelaram que nas regiões onde existe educação e saúde de qualidade, o nível de bem-estar é maior. De acordo com o dirigente do movimento, a felicidade analisada pela ferramenta não é a subjetiva, isto é, percebida por cada pessoa, mas sim a felicidade objetiva, que resulta das ações do poder público.
Motoryn explicou que já existem muitos exemplos no país de política pública focadas na felicidade, dando como exemplos programas do governo federal como o Bolsa Escola, o Universidade para Todos (ProUni) e o Bolsa Família.
O Movimento Mais Feliz reúne atualmente cerca de 700 entidades que buscam difundir a felicidade como norteadora de políticas públicas, no âmbito de cidades sustentáveis. “Nós queremos cidades melhores e elas pressupõem uma atividade pública com participação popular e com sugestões da população para a elaboração de programas de governo”.
A base do movimento foi o indicador Felicidade Interna Bruta (FIB), criado no Butão, pequeno reino da Ásia, encravado na Cordilheira do Himalaia. Motoryn informou que em todo o mundo já existe o embrião de uma nova sociedade, cujo objetivo é a felicidade.
O coordenador do movimento destacou, ainda, que o desenvolvimento do conceito da felicidade como objetivo das políticas públicas tem relação com o resgate da utopia, em especial, entre os jovens. “Eles precisam ter uma bandeira que possa levá-los a participar de uma forma mais ativa da gestão das cidades, independente do partido político”.