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Anatel lança ofensiva sobre qualidade da TV paga

O órgão regulador deu prazo de 30 dias para que as empresas de TV paga apresentem plano de ação e investimento no setor

Antena parabólica de TV: a ação da agência ocorre depois que o número de reclamações sobre o serviço de televisão por assinatura no Brasil (SXC)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 19h40.

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ) lançou nesta quinta-feira uma ofensiva para melhorar a qualidade da TV por assinatura no Brasil, meses após ter agido sobre o serviço de telefonia móvel.

O órgão regulador deu prazo de 30 dias para que as empresas de TV paga apresentem plano de ação e investimento no setor.

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Representantes da Sky, Net, Oi, Claro TV e GVT estiveram na Anatel nesta quinta para tratar de questões relacionadas à qualidade e oferta dos serviços.

A ação da agência ocorre depois que o número de reclamações sobre o serviço de televisão por assinatura no Brasil dobrou no período de um ano, saltando para 14,8 mil em julho.

"Houve um crescimento vertiginoso do número de reclamações, cerca de três vezes maior que o da base de assinantes", disse em comunicado o superintendente de Comunicação de Massa da Anatel, Marconi Maya.


Mais cedo, a Anatel divulgou que a base de assinantes de TV paga no país cresceu 2,16 por cento em agosto sobre julho e 30 por cento em 12 meses, para 15,1 milhões de domícilios.

Pelas estimativas da agência, uma em cada quatro residências do país possui o serviço de TV por assinatura.

A medida da Anatel é a mais recente de uma série de ações tomadas por agências reguladoras brasileiras.

Em julho, a própria Anatel suspendeu por cerca de 10 dias as vendas de serviços de telefonia móvel pela má qualidade do serviço, com efeitos sobre Oi, TIM e Claro.

A Aneel, que regula o setor elétrico, enquanto isso, anunciou no fim de agosto intervenção em oito distribuidoras de energia do endividado Grupo Rede, na maior ação direta do governo sobre concessionárias.

Como resultado, investidores têm mostrado mais cautela em setores regulados e mesmo com a indústria bancária brasileiro, diante da demanda do governo por redução dos juros e do spread, a diferença entre o custo de captação e de repasse do dinheiro aos tomadores.

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