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Americanos passam oito horas e meia por mês no Facebook

Média está acima do tempo gasto com a rede social via desktop nos EUA (6 horas) e é resultado de uma mudança na estratégia da empresa em mobilidade

App do Facebook em smartphone: números são resultado de uma mudança na estratégia do Facebook em mobilidade iniciada alguns meses atrás (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 09h23.

Las Vegas - O norte-americano usa o Facebook mais pelo celular do que pelo desktop. Não se trata de quantidade de acessos, mas de tempo efetivo de uso. São 8 horas e 35 minutos por mês em média no celular e 6 horas em desktops, revelou Brian Boland, executivo do Facebook presente em painel da CES nesta quinta-feira, 10, em Las Vegas.

Os números são resultado de uma mudança na estratégia do Facebook em mobilidade iniciada alguns meses atrás. "O nosso app antigamente não era bom porque tratávamos o desenvolvimento móvel como algo separado do resto. Havia um time para criar a versão web e outro que precisava redesenhá-la para smartphones", relatou Boland. A política agora é outra: todos os engenheiros precisam desenvolver para mobilidade. Tudo o que for programado para a web precisa ser pensado simultaneamente para o celular. "O mobile agora está no centro do nosso negócio", afirmou o executivo. "O próximo bilhão de internautas conhecerá a Internet pelo celular sem nem passar pelo desktop", disse Boland para justificar o reposicionamento da rede social.

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O painel em que Boland participou era sobre publicidade móvel, área em que o Facebook passou a trabalhar recentemente, com a inclusão de anúncios no mural de notícias dos usuários quando visualizado em celulares. "O newsfeed é como as pessoas consomem conteúdo no Facebook. A inclusão de anúncios tem funcionado bem. O que incomoda não são anúncios em si, mas anúncios ruins", comentou.

Martin Herbst, executivo responsável pela área de classificados do eBay, destacou o descompasso entre o investimento de marcas em mobile advertising e o tempo que as pessoas passam olhando essa mídia. "O mobile responde por 10% do tempo dos consumidores mas recebe apenas 1% do orçamento publicitário", criticou. "O mesmo aconteceu 15 anos atrás com a Internet", lembrou.

Brendon Kraham, executivo de vendas globais móveis do Google, disse que hoje 25% do tráfego total do YouTube provêm de dispositivos móveis. Ele entende que o uso de vídeo e de outros recursos multimídia têm sido bem aceitos em anúncios móveis.

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Las Vegas - O norte-americano usa o Facebook mais pelo celular do que pelo desktop. Não se trata de quantidade de acessos, mas de tempo efetivo de uso. São 8 horas e 35 minutos por mês em média no celular e 6 horas em desktops, revelou Brian Boland, executivo do Facebook presente em painel da CES nesta quinta-feira, 10, em Las Vegas.

Os números são resultado de uma mudança na estratégia do Facebook em mobilidade iniciada alguns meses atrás. "O nosso app antigamente não era bom porque tratávamos o desenvolvimento móvel como algo separado do resto. Havia um time para criar a versão web e outro que precisava redesenhá-la para smartphones", relatou Boland. A política agora é outra: todos os engenheiros precisam desenvolver para mobilidade. Tudo o que for programado para a web precisa ser pensado simultaneamente para o celular. "O mobile agora está no centro do nosso negócio", afirmou o executivo. "O próximo bilhão de internautas conhecerá a Internet pelo celular sem nem passar pelo desktop", disse Boland para justificar o reposicionamento da rede social.

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O painel em que Boland participou era sobre publicidade móvel, área em que o Facebook passou a trabalhar recentemente, com a inclusão de anúncios no mural de notícias dos usuários quando visualizado em celulares. "O newsfeed é como as pessoas consomem conteúdo no Facebook. A inclusão de anúncios tem funcionado bem. O que incomoda não são anúncios em si, mas anúncios ruins", comentou.

Martin Herbst, executivo responsável pela área de classificados do eBay, destacou o descompasso entre o investimento de marcas em mobile advertising e o tempo que as pessoas passam olhando essa mídia. "O mobile responde por 10% do tempo dos consumidores mas recebe apenas 1% do orçamento publicitário", criticou. "O mesmo aconteceu 15 anos atrás com a Internet", lembrou.

Brendon Kraham, executivo de vendas globais móveis do Google, disse que hoje 25% do tráfego total do YouTube provêm de dispositivos móveis. Ele entende que o uso de vídeo e de outros recursos multimídia têm sido bem aceitos em anúncios móveis.

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