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Alibaba: o gigante quer mais

Às 10h30 da manhã – 7h30 em Nova York – a gigante da internet chinesa Alibaba vai apresentar os resultados do último trimestre de 2016 (terceiro do seu ano fiscal) aos seus investidores. A expectativa é que os números sejam bons, a dúvida é se eles serão bons o suficiente para provar que a empresa […]

JACK MA, FUNDADOR DO ALIBABA: o maior ecommerce da China quer mostrar que é muito mais do que isso / Stringer/Reuters

JACK MA, FUNDADOR DO ALIBABA: o maior ecommerce da China quer mostrar que é muito mais do que isso / Stringer/Reuters

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 05h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

Às 10h30 da manhã – 7h30 em Nova York – a gigante da internet chinesa Alibaba vai apresentar os resultados do último trimestre de 2016 (terceiro do seu ano fiscal) aos seus investidores. A expectativa é que os números sejam bons, a dúvida é se eles serão bons o suficiente para provar que a empresa pode ser algo a mais do que o maior e-commerce do mundo. A empresa também enfrenta dúvidas quanto à ida para outros mercados com operação local – EXAME Hoje apurou que o Brasil deve ser um dos destinos de 2017 – e à presidência de Donald Trump, com sua guerra pessoal anti-China.

Nos resultados de hoje, a expectativa é de um crescimento de 21% no lucro por ação, que deve ir para 1,13 dólar. A receita deve evoluir mais ainda, para 7,3 bilhões de dólares, puxada principalmente pelos ótimos números do comércio eletrônico. O último trimestre do ano é tradicionalmente o mais forte para o comércio eletrônico na China, com o “Dia dos Solteiro” em novembro, a principal data do ano para compras. Só nesse dia, a Alibaba vendeu mais de 17 bilhões de dólares, 40% mais do que as vendas de Black Friday e Cyber Monday de todo o e-commerce nos Estados Unidos.

Mas o que pode fazer a diferença para a companhia são os números vindos de outras áreas, principalmente o serviço de nuvem – competidor direto da Amazon Web Services -, além da plataforma de marketing e do Alipay, que é considerado um dos grandes vetores do futuro da companhia. Os investidores mais otimistas calculam que a receita da empresa pode crescer mais de 50% em 2017, puxada principalmente por esses serviços.

A expectativa é que, em 10 anos, 40% do faturamento venha de fora da China. Por isso, os Estados Unidos são um parceiro estratégico. O medo de problemas com a política anti-China de Donald Trump podem refletir nas ações da companhia e, mais tarde, na própria receita. Jack Ma, o presidente, se adiantou e reuniu-se com Trump no começo do ano, quando prometeu criar um milhão de empregos para americanos em pequenas e médias empresas ajudando-os a vender em países da Ásia. Os resultados de hoje devem mostrar se Ma está de fato no caminho certo.

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