A TV quebrou? Fabricantes de eletrônicos terão que garantir “direto de conserto” no Reino Unido
Lei que garante direito a consertar bens deve reduzir em 1,5 milhão de toneladas a quantidade de lixo eletrônico produzida
Reparo: direito de reparo no Reino Unido prevê eletrônicos com mais tempo de uso e redução de lixo e emissões (O. Johnson/ClassicStock/Getty Images)
11 de março de 2021, 09h41
Os legisladores do Reino Unido mantiveram uma promessa e adotaram as regras europeias para reparos e consertos de equipamentos eletrônicos no país.
A partir da metade deste ano, os consumidores locais terão garantidos o "direito de reparo" aos itens que comprarem. A ideia é reduzir consumo energético e a necessidade de novos materiais.
Com a decisão britânica, as fabricantes de bens como máquinas de lavar, geladeiras e TVs serão obrigadas por lei a ter peças e componentes substituíveis e de fácil acesso. As novas regras esperam extender a vida útil de eletrodomésticos por até 10 anos e que o consumidor típico economize 75 libras esterlinas em redução de consumo energético durante a vida.
A mudança é significativa em um momento econômico em que o não funcionamento de um eletrônico significa a aquisição de um novo. Muitos consumidores apontam que bens não duram o bastante ou não podem ser consertados em casa.
Há impactos ambientais na medida também. A estimativa é que a lei reduza em 1,5 milhão de toneladas a quantidade de lixo eletrônico produzida no Reino Unido todos os anos, além de impactar a pegada de carbono.
A pauta do "direito de reparo" é conhecida em alguns meios tecnológicos. O youtuber Louis Rossmann, que trabalha com consertos de computadores da Apple é um dos mais conhecidos por defender a posição.
Seu canal, que conta com mais de 1,5 milhão de inscritos, é fonte de apoio ao tema e ele próprio já foi testemunha em processos pelo direito ao reparo, alguns deles que a Apple moveu contra lojas de reparos ao redor do mundo.
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