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5 tecnologias que serão destaque em eventos esportivos

Veja tecnologias que diretor de marketing da Orange Business Services prevê que estarão presentes nas transmissões de TV, tablets, celulares ou telão de estádio

Novas tecnologias podem mudar a forma como acompanhamos eventos esportivos, como partidas de futebol (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 14h22.

São Paulo - Até pouco tempo atrás, o recurso do “replay” era a principal novidade nas competições esportivas. Desde então a evolução tecnológica foi crescente e já podemos acompanhar transmissões simultâneas em alta resolução e até mesmo em 3D e novidades como imagens em super slow motion.

A Fifa, por exemplo, relutou até decidir agregar a tecnologia da linha do gol em competições oficiais, modificando uma tradição no futebol que era a ausência de aparatos tecnológicos em jogos.

“Hoje essas tecnologias são obrigatórias e nos passam batido, dando espaço a outras novidades que surgem sempre ao redor de grandes eventos esportivos, como Copas do Mundo e Olimpíadas”, afirma Renato Leite, diretor de marketing da Orange Business Services para Américas.

Para as próximas competições esportivas, especialmente em jogos de futebol, Leite prevê que cinco novas tecnologias estarão presentes nas transmissões de TV, em tablets, celulares ou mesmo no telão de um estádio. Veja a seguir quais são:

“Ball Tracker” - As câmeras inteligentes com os chamados “ball trackers” podem não só acompanhar a bola nos melhores ângulos mas também calcular sua velocidade, altura, aceleração, ângulo e fazer um tira-teima em tempo real para verificar se a bola entrou no gol.

Atualmente uma tecnologia que “vetoriza” a trajetória da bola combina a captação e interpretação de seu movimento com a ajuda de sete câmeras que – posicionadas em diferentes ângulos - podem prever se a bola vai de fato chegar ao gol.

“RFID como tira-teima” - O RFID é uma tecnologia que permite a identificação por radiofrequência através de sinais que recuperam e armazenam dados de posicionamento remoto com dispositivos denominados “etiquetas” de RFID.

Essa tecnologia pode ser implantada nos jogadores, detectando com altíssima precisão seu posicionamento no campo, calculando sua velocidade e rendimento. A mesma tecnologia pode ser implantada na bola e nos árbitros, conferindo ainda mais credibilidade nas avaliações de penalidades e validação de decisões da arbitragem.


“M2M: Face & Voice Recognition” - Essa tecnologia pode ser aplicada para agilizar a entrada dos torcedores nos estádios, evitando tumultos e filas. O face recognition, ou reconhecimento facial, já funciona na Europa e nos EUA.

Sua precisão é tanta que em alguns casos já é considerada tão eficaz quanto às impressões digitais. Nos jogos ela pode reconhecer os jogadores e avaliar seu rendimento, probabilidade de acerto ou erro, e sugerir inclusive quando deve ser substituído.

“Drones” - Ainda em fase de testes para uso civil, os drones prometem ser a próxima grande inovação no universo esportivo. Entregando a capacidade de captar, sincronizar e trazer imagens em ângulos nunca imaginados em altíssima resolução, (e logo mais em 3D) estes veículos aéreos não tripulados entregam uma nova experiência ao telespectador.

Atualmente, o maior desafio em sua implantação é exatamente conciliar a segurança de seu voo (geralmente por cima dos torcedores e jogadores) junto a uma captação de imagens de qualidade. Por enquanto seu controle feito 100% por humanos ainda expõe falhas e desafios. Para essa tecnologia de controle e navegação se tornar efetivamente mais segura, muitos fatores devem ser levados em consideração, como o reconhecimento de jogadores, a percepção do campo, a altura e velocidade da bola.

“Big Data” - A observação e interpretação de dados certamente nos proporcionará inputs que alterarão não só a qualidade dos jogos, mas também seus resultados, influenciando as escolhas táticas e possibilitando jogos e resultados cada vez mais complexos.

Novas sugestões e possibilidades surgirão por conta da compilação de informação nos bancos de dados que permitirá que técnicos e treinadores conheçam melhor jogadores e times e prevejam resultados baseados em estatísticas, probabilidades e mesmo na previsão do tempo.

A utilização do Big Data nos esportes será um divisor de águas, que ainda nem começou a ser devidamente explorado.

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São Paulo - Até pouco tempo atrás, o recurso do “replay” era a principal novidade nas competições esportivas. Desde então a evolução tecnológica foi crescente e já podemos acompanhar transmissões simultâneas em alta resolução e até mesmo em 3D e novidades como imagens em super slow motion.

A Fifa, por exemplo, relutou até decidir agregar a tecnologia da linha do gol em competições oficiais, modificando uma tradição no futebol que era a ausência de aparatos tecnológicos em jogos.

“Hoje essas tecnologias são obrigatórias e nos passam batido, dando espaço a outras novidades que surgem sempre ao redor de grandes eventos esportivos, como Copas do Mundo e Olimpíadas”, afirma Renato Leite, diretor de marketing da Orange Business Services para Américas.

Para as próximas competições esportivas, especialmente em jogos de futebol, Leite prevê que cinco novas tecnologias estarão presentes nas transmissões de TV, em tablets, celulares ou mesmo no telão de um estádio. Veja a seguir quais são:

“Ball Tracker” - As câmeras inteligentes com os chamados “ball trackers” podem não só acompanhar a bola nos melhores ângulos mas também calcular sua velocidade, altura, aceleração, ângulo e fazer um tira-teima em tempo real para verificar se a bola entrou no gol.

Atualmente uma tecnologia que “vetoriza” a trajetória da bola combina a captação e interpretação de seu movimento com a ajuda de sete câmeras que – posicionadas em diferentes ângulos - podem prever se a bola vai de fato chegar ao gol.

“RFID como tira-teima” - O RFID é uma tecnologia que permite a identificação por radiofrequência através de sinais que recuperam e armazenam dados de posicionamento remoto com dispositivos denominados “etiquetas” de RFID.

Essa tecnologia pode ser implantada nos jogadores, detectando com altíssima precisão seu posicionamento no campo, calculando sua velocidade e rendimento. A mesma tecnologia pode ser implantada na bola e nos árbitros, conferindo ainda mais credibilidade nas avaliações de penalidades e validação de decisões da arbitragem.


“M2M: Face & Voice Recognition” - Essa tecnologia pode ser aplicada para agilizar a entrada dos torcedores nos estádios, evitando tumultos e filas. O face recognition, ou reconhecimento facial, já funciona na Europa e nos EUA.

Sua precisão é tanta que em alguns casos já é considerada tão eficaz quanto às impressões digitais. Nos jogos ela pode reconhecer os jogadores e avaliar seu rendimento, probabilidade de acerto ou erro, e sugerir inclusive quando deve ser substituído.

“Drones” - Ainda em fase de testes para uso civil, os drones prometem ser a próxima grande inovação no universo esportivo. Entregando a capacidade de captar, sincronizar e trazer imagens em ângulos nunca imaginados em altíssima resolução, (e logo mais em 3D) estes veículos aéreos não tripulados entregam uma nova experiência ao telespectador.

Atualmente, o maior desafio em sua implantação é exatamente conciliar a segurança de seu voo (geralmente por cima dos torcedores e jogadores) junto a uma captação de imagens de qualidade. Por enquanto seu controle feito 100% por humanos ainda expõe falhas e desafios. Para essa tecnologia de controle e navegação se tornar efetivamente mais segura, muitos fatores devem ser levados em consideração, como o reconhecimento de jogadores, a percepção do campo, a altura e velocidade da bola.

“Big Data” - A observação e interpretação de dados certamente nos proporcionará inputs que alterarão não só a qualidade dos jogos, mas também seus resultados, influenciando as escolhas táticas e possibilitando jogos e resultados cada vez mais complexos.

Novas sugestões e possibilidades surgirão por conta da compilação de informação nos bancos de dados que permitirá que técnicos e treinadores conheçam melhor jogadores e times e prevejam resultados baseados em estatísticas, probabilidades e mesmo na previsão do tempo.

A utilização do Big Data nos esportes será um divisor de águas, que ainda nem começou a ser devidamente explorado.

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