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4G e fibra óptica são prioridades para a Telefônica em 2015

A companhia assegurou que o planejamento de investimentos para este ano está intacto, apesar da forte variação do dólar e do cenário macroeconômico

Telefônica: a empresa está também reintroduzindo a política de limpeza de base, priorizando os usuários com melhor retorno financeiro (Dominique Faget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 11h31.

Em seu balanço financeiro referente ao último trimestre e ao ano completo de 2014, que foi divulgado nesta terça-feira, 24, a Telefônica procurou ressaltar o foco no melhor retorno.

Em particular, a operadora destaca o crescimento no negócio móvel, que conseguiu compensar a queda no fixo.

Com isso, a ideia agora é melhorar a eficiência. Sobretudo, a companhia assegurou que o planejamento de investimentos para este ano de 2015 está intacto, apesar da forte variação do dólar e do cenário macroeconômico.

De acordo com o CEO da Telefônica, Paulo César Teixeira, o foco da empresa é na qualidade da receita, em especial a proveniente de dados. Tanto que a companhia festeja resultados no 4G e na fibra.

"Hoje, 27% do tráfego móvel (da rede da Vivo) é em LTE. E lideramos também o fixo em FTTH (fibra até a residência), somos a escolha na ultra banda larga em São Paulo. Estamos confiantes que, com o tempo, vamos melhorar nosso ARPU de 2015 em diante", declarou ele em conferência para analistas.

No negócio móvel, o foco é nos usuários de dados, sobretudo 4G. A empresa está também reintroduzindo a política de limpeza de base, priorizando os usuários com melhor retorno financeiro.

Com desconexões, também é possível economizar com gastos operacionais, como o pagamento de Fistel.

Por outro lado, não houve um grande aumento de base na Internet fixa, mas houve um aumento na quantidade de homes-passed em FTTH – de 3,4 milhões para 4,1 milhões.

"Estamos focando em migração do ADSL para a fibra, mas temos algumas áreas onde temos competição com companhias de cabo e nossa infraestrutura é de cobre, então temos desvantagem em competir", declara Teixeira.

Ele diz que pretende promover mais a fibra e que 60% das adições líquidas vieram de clientes de outras operadoras. Segundo o executivo, a ideia é aproveitar o ano para aumentar a penetração, em especial em prédios.

"Estamos crescendo muito, é mais difícil ter penetração nisso, mas entendemos que neste ano vamos crescer muito rápido porque colocamos mais cobertura, mais cidades, e vamos aumentar muito o número de pessoas com fibra", declara.

Efeitos da macroeconomia

E o cenário de alta de dólar também não preocupa. "Temos taxas já negociadas, e temos uma expectativa razoável de quanto (o Capex) será em reais", declara o CFO da Telefônica, Alberto Aguire.

A companhia afirma ter usado um Capex (sem considerar custos com licenças de espectro) de R$ 2,199 bilhões no quarto trimestre, queda de 0,3%, totalizando R$ 6,374 bilhões no ano, aumento de 14,2%.

"Basicamente, mantemos nossa estratégia e foco no pós-pago e segmento de alto valor de fixo e móvel", declara Paulo César Teixeira.

Outra estratégia para manter o caixa em 2015 é a renegociação de contratos com fornecedores. "Estamos renegociando aluguéis, fazendo acordos e reduzindo muito os custos relacionados a atividades de suporte", diz Aguire.

"Estamos fechando centros de distribuição no Brasil, e isso vai aumentar a eficiência. Vamos trabalhar mais para manter os gastos em controle", completa.

Obviamente, a companhia ainda não contabiliza números relacionados à GVT. De fato, Teixeira não comentou sobre o processo de aquisição, que continua em andamento.

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Em seu balanço financeiro referente ao último trimestre e ao ano completo de 2014, que foi divulgado nesta terça-feira, 24, a Telefônica procurou ressaltar o foco no melhor retorno.

Em particular, a operadora destaca o crescimento no negócio móvel, que conseguiu compensar a queda no fixo.

Com isso, a ideia agora é melhorar a eficiência. Sobretudo, a companhia assegurou que o planejamento de investimentos para este ano de 2015 está intacto, apesar da forte variação do dólar e do cenário macroeconômico.

De acordo com o CEO da Telefônica, Paulo César Teixeira, o foco da empresa é na qualidade da receita, em especial a proveniente de dados. Tanto que a companhia festeja resultados no 4G e na fibra.

"Hoje, 27% do tráfego móvel (da rede da Vivo) é em LTE. E lideramos também o fixo em FTTH (fibra até a residência), somos a escolha na ultra banda larga em São Paulo. Estamos confiantes que, com o tempo, vamos melhorar nosso ARPU de 2015 em diante", declarou ele em conferência para analistas.

No negócio móvel, o foco é nos usuários de dados, sobretudo 4G. A empresa está também reintroduzindo a política de limpeza de base, priorizando os usuários com melhor retorno financeiro.

Com desconexões, também é possível economizar com gastos operacionais, como o pagamento de Fistel.

Por outro lado, não houve um grande aumento de base na Internet fixa, mas houve um aumento na quantidade de homes-passed em FTTH – de 3,4 milhões para 4,1 milhões.

"Estamos focando em migração do ADSL para a fibra, mas temos algumas áreas onde temos competição com companhias de cabo e nossa infraestrutura é de cobre, então temos desvantagem em competir", declara Teixeira.

Ele diz que pretende promover mais a fibra e que 60% das adições líquidas vieram de clientes de outras operadoras. Segundo o executivo, a ideia é aproveitar o ano para aumentar a penetração, em especial em prédios.

"Estamos crescendo muito, é mais difícil ter penetração nisso, mas entendemos que neste ano vamos crescer muito rápido porque colocamos mais cobertura, mais cidades, e vamos aumentar muito o número de pessoas com fibra", declara.

Efeitos da macroeconomia

E o cenário de alta de dólar também não preocupa. "Temos taxas já negociadas, e temos uma expectativa razoável de quanto (o Capex) será em reais", declara o CFO da Telefônica, Alberto Aguire.

A companhia afirma ter usado um Capex (sem considerar custos com licenças de espectro) de R$ 2,199 bilhões no quarto trimestre, queda de 0,3%, totalizando R$ 6,374 bilhões no ano, aumento de 14,2%.

"Basicamente, mantemos nossa estratégia e foco no pós-pago e segmento de alto valor de fixo e móvel", declara Paulo César Teixeira.

Outra estratégia para manter o caixa em 2015 é a renegociação de contratos com fornecedores. "Estamos renegociando aluguéis, fazendo acordos e reduzindo muito os custos relacionados a atividades de suporte", diz Aguire.

"Estamos fechando centros de distribuição no Brasil, e isso vai aumentar a eficiência. Vamos trabalhar mais para manter os gastos em controle", completa.

Obviamente, a companhia ainda não contabiliza números relacionados à GVT. De fato, Teixeira não comentou sobre o processo de aquisição, que continua em andamento.

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