11 fotos dos preparativos para a Campus Party

Alguns deles seguem montados um do lado do outro, como aconteceu nos anos anteriores. Pode ser, então, que vejamos novamente reclamações sobre o som de uma palestra vazando e atrapalhando um pouco o andamento de outra.

A disposição das mesas foi levemente alterada na edição deste ano, dando a impressão de que há mais espaço para os campuseiros. É só uma “ilusão”, no entanto, embora realmente pareça que os visitantes do evento terão mais lugar para acomodar suas máquinas.

De acordo com a organização, serão utilizados “entre 4 e 5 quilômetros” de fibra para espalhar internet por todo o pavilhão do Anhembi. Isso, claro, sem contar tudo que será utilizado para trazer o sinal de 40Gbps das centrais da Telefônica/Vivo, nas regiões do Ibirapuera e da Consolação.

Eles chegarão ao servidor central da empresa, o OVNI, passarão pelos da Futura, organizadora do evento, e aí sim chegarão aos cerca de 8.000 campuseiros – que, somados aos visitantes, somarão 10.000 pessoas, segundo estimativa da organização.

Falando em OVNI, aliás, a estrutura de 2014 será redonda, e não oval. Dentro dela ficarão 13 racks, que distribuirão o sinal para internet fixa e móvel (3G e 4G). O primeiro vai pelos quilômetros de cabos, enquanto o segundo será “espalhado” por uma antena dentro da própria Campus.

Ela é chamada pelos engenheiros de “site sustentável”, e fica, normalmente, com parte da estrutura embaixo da terra. No evento, ela ficará relativamente exposta e posicionada próxima ao OVNI, servindo como o “carro-chefe” da empresa de telefonia.

Nada de Wi-Fi vindo da Telefônica/Vivo, no entanto. De acordo com os engenheiros, um sistema de internet sem fio poderá ser testado na CP do Recife ainda neste ano, e talvez em 2015 vejamos um projeto da companhia no evento em São Paulo.

Uma curiosidade: dentro do OVNI, a temperatura é regulada para ficar entre 19 e 20 °C, mantendo os servidores frios. E assim como no ano passado, a estrutura terá um gerador próprio, que funcionará durante todo o dia para evitar que eventuais quedas de luz – que aconteceram em edições anteriores – derrubem a internet no evento.