James Keith Fowler, CEO da CMOC Brasil: controle de custos para manter a rentabilidade (Leandro Fonseca/Exame)
A força do agronegócio na economia brasileira fez brilhar os olhos do conglomerado chinês CMOC (China Molybdenum Company), que desembarcou no país em 2016, quando comprou os ativos de nióbio e fosfato da mineradora Anglo American no Brasil.
Entre as três principais produtoras de metais básicos no mundo, a CMOC tem seis unidades industriais em Goiás e São Paulo, atuando na mineração e no beneficiamento de nióbio e fosfato — até dezembro de 2019, denominadas Niobras e Copebras, respectivamente. Após essa data, elas passaram a atuar como unidades de negócio da CMOC Brasil.
A maior operação dos chineses por aqui é a de fosfato, produto usado na indústria agrícola, química, alimentícia e de bebidas. O negócio gerou quase 410 milhões de dólares em 2019, 62% da receita total.
Neste ano, a CMOC teve de desacelerar algumas atividades e adotar um plano de contingência para enfrentar a pandemia de covid-19. Ainda assim, a expectativa é manter a sustentabilidade e, até mesmo, a expansão dos negócios em 2020. “Na área de mineração e commodities, onde mais podemos agir é no controle dos custos para aumentar a rentabilidade”, diz James Keith Fowler, CEO da CMOC Brasil.