Estátua da LIberdade, em Nova York: México e Chile têm mais sucesso em ganhar o mundo do que o Brasil no momento (AFP)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2014 às 07h45.
São Paulo - Se o mercado doméstico não anda animador, as empresas brasileiras deveriam estar batalhando por novos clientes em outras plagas? Não é o que está ocorrendo, como mostra um estudo feito pela consultoria Maksen em parceria com as escolas de negócios Insper e Lisbon MBA.
Desde a crise de 2009, o movimento de internacionalização, isto é, de ampliação do número de companhias com operações no exterior, arrefeceu e não reaqueceu até agora.
Em 2013, apenas duas empresas, a Copersucar e a Três Corações, ambas fabricantes de alimentos, fincaram estacas fora.
No biênio 2011-2012, o Brasil registrou redução de 4 bilhões de dólares no investimento de suas multinacionais no exterior.
Entre as razões apontadas para isso estão o alto custo do capital, a acomodação a um vasto e protegido mercado local e a falta de uma cultura de internacionalização. Em contraste, outros emergentes, como México e China, avançam cada vez mais pelo mundo.