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Para crescer no metaverso, startup brasileira aposta nas artes em NFTs

Thiago Gouvêa é um dos pioneiros na venda de obras de arte digitais no Brasil. Em 2022, espera receita de 3 milhões de reais

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Marina Perelló e Thiago Gouvêa, do Yaak Studio: mostrar o valor do NFT para o mercado nacional  (Divulgação/Divulgação)

Marina Perelló e Thiago Gouvêa, do Yaak Studio: mostrar o valor do NFT para o mercado nacional (Divulgação/Divulgação)

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Maria Clara Dias

Publicado em 19 de maio de 2022, 05h48.

O Yaak Studio, fundado pelo empreendedor Thiago Gouvêa, quer provar que os tokens não fungíveis (NFTs) são papo para além do mercado internacional. Com DNA brasileiro, a startup criada no metaverso, um ambiente digital que promove interação entre pessoas, empresas e experiências, cria coleções de arte em NFTs, uma espécie de certificado digital com base em blockchain, e já movimentou cerca de 20 milhões de reais desde a fundação, em maio de 2021.

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A receita vem de obras de arte, do próprio Gouvêa ou de artistas emergentes, produzidas e vendidas pela internet e com a ajuda de criptomoedas. Na prática, o que a startup faz é criar todo o arcabouço tecnológico para os NFTs serem comercializados. Na ponta, o Yaak Studio permite ao colecionador realizar o pagamento de uma obra e, em troca, receber o certificado digital atestando a autenticidade da peça — e a garantia de o dono dela ser, de fato, o único dono. A receita vem de percentuais arrecadados a cada venda (ou revenda) de uma obra digital.

Com experiência no mercado financeiro depois de anos desenvolvendo soft­wares para atender demandas específicas de fintechs, Gouvêa encarou a transição para o mercado de NFTs como uma maneira de unir a paixão pela arte e o conhecimento em finanças e, ao mesmo tempo, trazer ao Brasil a venda online de obras de arte, algo consagrado em países onde as artes visuais movimentam milhões de dólares — Estados Unidos e China à frente dessa tendência. “Os NFTs ainda são um mito por aqui, mas essa é uma realidade que tem mudado dia após dia”, diz.

A prova disso é a relevância crescente de clientes brasileiros de olho no metaverso, um mercado potencial de 8 trilhões de dólares, na estimativa do banco Goldman Sachs. “Queremos desmistificar o NFT, hoje visto como algo ainda inacessível”, diz. “É uma coisa que desperta curiosidade e, por ser um tema cada vez mais popular, só temos de acreditar que mais gente vai comprá-la em breve”, afirma.

O interesse crescente das empresas pelo tema também ajuda. Vide o caso da Reserva, marca de roupas que lançou recentemente uma coleção exclusivamente em NFTs. A popularização também deve abrir novas frentes de receitas e de usos para os tokens. Além das obras de arte, os tokens poderão ser usados em roupas e acessórios, por exemplo.

De olho nisso, a startup deve lançar nos próximos meses uma plataforma online para a venda de produtos físicos e digitais ao mesmo tempo — essa é uma das prioridades da diretora de operações Marina Perelló. Com tudo isso, o Yaak estima faturar 3 milhões de reais em 2022 e o dobro disso no ano que vem.

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